Pronto. Era o que faltava no governo Rosalba, agora não falta mais
nada. A ingerência, a falta de administração, a incapacidade da atual gestão municipal
chegou as alturas. Leio a manchete desta notícia no site da Tribuna Online, e
fico indignado, pois a governadora na sua tremenda incompetência, inventou de
reduzir pela metade o programa mais vitorioso, mais aceitado, mais aclamado
pela pobreza do RN. Eita Rio Grande de meu deus!
O governo do estado reduziu
pela metade o volume de leite distribuído aos beneficiários do Programa do
Leite no Rio Grande do Norte, que passou de 130 mil litros por dia, distribuído
no auge do programa, para 67 mil.
A redução está em vigor desde
o início do mês e só deverá ser revista em janeiro de 2014, quando o governo
espera concluir o recadastramento dos beneficiários e excluir todos os que não
se encaixam no perfil do programa.
Segundo o secretário de
Agricultura do estado, Tarcísio Bezerra, famílias que antes recebiam até sete
litros por semana, receberão três ou, no máximo, quatro.
O número de beneficiários
também poderá cair em 2014, segundo o secretário. O governo está recadastrando
os beneficiários em todos os municípios. O recadastramento, realizado em parceria
com a Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural, será concluído até
dezembro e deverá reduzir a lista de famílias contempladas. “Tem gente que está
dentro e deveria estar fora”, observa o secretário.
De acordo com o secretário, o
Estado não dispõe de recursos suficientes para bancar o programa com o volume
de leite que estava sendo distribuído. “O programa nos custa R$ 6,6 milhões
todo mês. Não temos orçamento para isso. Com esse corte, vamos reduzir para R$ 3,5 milhões para poder pagar e aos poucos
ir colocar o que está atrasado em dia”.
O secretário confirma que o
governo deve cerca de R$ 9,5 milhões aos fornecedores do programa. Dívida que,
segundo ele, será saldada em quatro ou cinco meses.
Impactos
Para o Sindicato dos
Produtores de Leite do Estado (Sinproleite), a redução no volume comprado aos
produtores poderá colocar o programa de volta nos eixos, desde que acompanhada
pelo monitoramento da qualidade do leite distribuído, pelo aumento do preço ao
fornecedor e pela regularização do pagamento. “Sem isso, a mudança será um
desastre”, diz o presidente, Marcelo Passos.
O Sindicato das Usinas de
beneficiamento de Leite (Sindileite) se diz preocupado com o impacto da
redução. “Com essa redução, muitos produtores e usinas poderão quebrar no
estado”, afirma Dalton Cunha, presidente do Sindicato.
Segundo ele, 20 usinas de
beneficiamento fornecem leite para o governo atualmente. Deste total, quatro só
vendem para o governo. A redução no volume vendido ao governo levará, segundo
ele, a uma redução na receita das empresas e poderá gerar demissões no setor.
Hoje o governo compra,
sozinho, metade de tudo o que as usinas produzem. O sindicato das usinas se
reúne hoje com o secretário de Agricultura. O dos produtores tenta agendar uma
reunião para essa semana. “Queremos discutir a forma como se deu essa redução”,
diz Cunha.
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