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O estudante Pedro Acioly mora
há cerca de 150 metros do prédio do BB. Ele conta que acordou no meio da
madrugada com o barulho da primeira explosão (foram duas). Além do baru
lho
provocado pelas explosões, o temor foi ressaltado pela sequência de disparos. A
Polícia Militar chegou rapidamente ao local e entrou em confronto com os
criminosos. “Eu que moro cerca de 150 metros do banco, foi como se fosse dentro
da minha residência (a explosão)”, diz.
“Senti tremer o meu corpo. Os
moradores assustados, em pânico. Tinha mulheres chorando. Uma vizinha ficou
desesperada porque o filho dela é deficiente e não tinha como tirá-lo da cama.
Alguns disparos atingiram as casas e a agência ficou em total estado de
destruição”, relata o estudante, que mora com as tias. “Elas acordaram em
pânico. A sensação de terror está espalhada. Ontem mesmo, à noite, Apodi era
uma verdadeira cidade fantasma”, acrescenta.
O professor Gustavo Daniel
também é morador de Apodi. Sua casa fica a cerca de 250 metros da agência do
BB. Diferentemente de Pedro, ele conta que ouviu o barulho da explosão, mas
achou que tivesse sido de um poste ou até mesmo de um trovão. Ele estava
preparando a aula que daria no dia seguinte e chegou a sair de sua casa, mas
não percebeu o que havia ocorrido. Daniel só percebeu que havia algo de errado
quando ouviu o barulho dos disparos.
Ele chegou a sair de casa, mas
não encontrou com os bandidos. Situação diferente ocorreu com um parente, que
também mora próximo à agência. Ele saiu de sua casa ao ouvir o barulho e deu de
cara com uma parte da quadrilha. Como forma de intimidação, os bandidos
efetuaram disparos em direção à casa, mando-o entrar. “No dia seguinte a gente
soube que o marido da minha tia foi ameaçado pelos bandidos, que ainda
atiraram”, relata o professor.
De: De Fato.
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