SUPERMERCADO J. EDILSON: O MELHOR PREÇO DA REGIÃO - Ligue: 3531 2502 - 9967 5060 - 9196 3723

SUPERMERCADO J. EDILSON: O MELHOR PREÇO DA REGIÃO - Ligue: 3531 2502 - 9967 5060 - 9196 3723

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Nevasca dos Estados Unidos impulsiona exportação do sal potiguar

O empresário Duílo Oliveira comentou sobre os 
bons negócios com estados norte-americanos 
Foto: Alberto Leandro

A grande tempestade de neve que caiu na última terça-feira (27) em estados norte-americanos impactou diretamente as empresas salineiras do Rio Grande do Norte. O sal grosso in natura a granel foi exportado para derreter as camadas de neve formadas nas rodovias de, pelo menos, sete cidades dos Estados Unidos.

O empresário Duílo Oliveira comentou que em março de 2014, a demanda pelo sal começou a aumentar e intensificou no final do ano e início de 2015, onde foi feito um estoque do produto devido as previsões de uma forte nevasca.

“Nos Estados Unidos foram dois anos de inverno rigoroso, a partir dessa previsão, as vendas começaram a aumentar, desde março do ano passado”, e acrescentou, “nossa previsão é vender para EUA 300 mil toneladas em 2015”.

Em 2014, Duílo contou que na sua empresa foram produzidas 1,2 milhão de toneladas de sal, uma safra recorde, e o número tende a se repetir neste ano, dado as expectativas climáticas, onde o clima seco aumenta a produção.

Duílo Oliveira afirmou que há compromissos firmados com empresas norte-americanas, mas não impede de fazer novos contratos de exportação, como na Nigéria, país africano que demanda o produto para ser usado no consumo humano.
Renato Fernandes falou que faltam barcaças para
fazer o transporte do sal da salineira para o Porto Ilha 
Foto: Wellington Rocha

O presidente do Sindicato da Indústria de Moagem e Refino de Sal do Rio Grande do Norte (Simorsal), Renato Fernandes, detalhou que algumas empresas estão conseguindo exportar para os Estados Unidos, para derreter a neve.

“As empresas potiguares estão sendo consultadas para saber a possibilidade de exportar sal grosso a granel para os Estados Unidos, mas há um fator limitador, um gargalo, para que a exportação seja concluída. A quantidade de barcaças, que leva o sal da salina para o Porto Ilha é muito pouca, não é suficiente”, denunciou. Fernandes comentou que os empresários buscam comprar barcaças para realizar o serviço, porém há uma dificuldade de encontrar no mercado.


Renato Fernandes afirmou que o produto potiguar está sendo comercializado, em média, para a exportação a US$ 35 a tonelada, “um valor que remunera melhor do que o mercado interno”. 

Portal no Ar

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Reflita, analise e comente