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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Preço da gasolina em Natal já está acima da média antes de reajuste federal

Gasolina terá desconto de 57% em postos participantes
Foto: Wellington Rocha
A partir de 1º fevereiro, os preços de combustíveis comercializados no Rio Grande do Norte passarão por reajustes. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou o “seguinte preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) para os combustíveis” nos 26 estados da federação mais o Distrito Federal. Para o RN, o preço médio determinado é de R$ 3,09 na gasolina comum, porém na pesquisa realizada pelo Procon Municipal em dezembro de 2014, a média do valor da gasolina comercializado era de R$ 3,12.

O Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos/RN) afirmou, em nota, que está preocupado com as “recentes medidas econômicas anunciadas pelo Governo Federal, (…), além da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) nos referidos combustíveis”. 

“As novas taxações impostas pelo Governo Federal, invariavelmente, trarão um reflexo negativo no mercado de combustíveis no Brasil sobre dois aspectos: pelo natural repasse dessa carga tributária ao preço final do produto (o que já foi anunciado pelas próprias distribuidoras, que implementarão os novos tributos aos seus valores) e pela retração no mercado consumidor”, declarou.

O Sindipostos/RN analisou que com o aumento do valor do produto terá consequência direta na queda do consumo, prejudicando toda a cadeia envolvida na revenda do produto, e ressaltou, “o preço do combustível é livre, o mercado próprio de uma ampla concorrência, por isso mesmo, não se pode fazer qualquer tipo de previsão sobre os novos valores dos combustíveis”.


Para fiscalizar os preços comercializados nos postos de Natal, o Procon Municipal prevê ações. O recém-empossado diretor do órgão, Kleber Fernandes, explicou que está se inteirando dos assuntos do Procon e, “junto com a equipe técnica irá estabelecer estratégias para coibir a prática do preço abusivo”.

Portal no Ar

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