Um ano após ser iniciada a
pedido do Ministério Público de Contas (MPC), a inspeção extraordinária realizada
nas contas do Governo do Estado apontou o que parecia óbvio para muitos: foi a
governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e seus dois ex-secretários Alber da Nóbrega
e Obery Rodrigues, os responsáveis por causar o contínuo atraso de salário no
Executivo estadual. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Contas do
Estado, autor da inspeção, que apontou “série de impropriedades e
irregularidades no planejamento e execução orçamentária”.
Tanto é que, na manhã de hoje,
o procurador-geral de Contas, Luciano Ramos, tomando como base o relatório de
auditoria, pediu a citação de Rosalba Ciarlini e dos ex-secretários para
apresentarem defesa acerca das irregularidades apontadas pelo corpo técnico,
além da formação de três novos processos para apurar a existência de
funcionários com carga horária acima do limite permitido, pagamento de GTNS
acima do percentual de 100% dos vencimentos e pagamento excessivo de horas
suplementares. A relatora do processo é a conselheira Maria Adélia Sales para
cujo gabinete será enviado o pronunciamento do MPC.
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