
Em comunicado, a Sony Mobile
informou que já adotava essa estratégia para os modelos Xperia Z5 e Xperia Z5
Premium que lançou no Brasil no final do ano passado. Os dispositivos mais
recentes da empresa, o Xperia X e o Xperia XA, também serão importados.
De acordo com a Sony, a
mudança tem como principal objetivo dar mais flexibilidade para a empresa
atender à sua demanda. Isso porque é mais fácil importar mais (ou menos)
smartphones segundo a demanda do que ir adequando a produção ao mercado.
O comunicado não cita razões
tributárias para a mudança. Segundo a assessoria, a empresa não comercializa
modelos com preço abaixo de R$ 1.800, e portanto a extinção da "Lei do
Bem", que oferecia benefícios fiscais para fabricantes com aparelhos até
R$ 1.500, não a afetou consideravelmente. A assessoria ainda informou que
modelos anteriores de smartphones seus ainda podem estar em produção, mas disse
que não poderia revelar quais deles ainda estariam sendo produzidos.
Xiaomi
A Xiaomi, por sua vez, citou o
complexo cenário tributário do país como fator para sua mudança de estratégia.
"Como as regras para incentivos fiscais oferecidos no Brasil para produção
local estão em constante mudança, optamos, neste momento, por pausar a produção.
Para os próximos produtos, essa avaliação será feita novamente", disse o
vice-presidente internacional da empresa, Hugo Barra.
Assim como os Xperia X e
Xperia Z5 da Sony, o Redmi 2 e o Redmi 2 Pro da Xiaomi passarão a ser
importados de fábricas na Ásia para atender à demanda do mercado brasileiro. A
empresa chinesa também mudará a sua estratégia de vendas no país, passando a
vender seus aparelhos por meio de parcerias com operadoras de telecomunicações
e varejistas do e-commerce. Anteriormente, os aparelhos da empresa só eram
vendidos por meio de seu próprio site.
Olhar Digital UOL
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