
O anúncio de que os preços subiriam
aconteceu na semana passada, mas o percentual de aumento ainda dependia de uma
regulamentação, que foi publicada na edição desta segunda-feira (27) do
"Diário Oficial da União".
O Ministério da Fazenda
informou, na última semana, que a expectativa dos Correios é arrecadar R$ 60
milhões a mais por mês com o reajuste. "O objetivo é atualizar as tarifas
em relação à inflação acumulada no último ano", informaram os Correios.
O anúncio do novo reajuste
ocorre cerca de seis meses após o último aumento, em dezembro do ano passado.
Segundo o Ministério da
Fazenda, o aumento ocorrido no fim de 2015 não foi "reajuste", e sim
uma "revisão" de tarifas.
"Reajustes são alterações
tarifárias que visam recompor a perda inflacionária do período. Revisões ocorrem por outros motivos, em geral
fora da governabilidade do ente que presta o serviço remunerado pelas tarifas,
o que, no caso, foi o fato de não ter havido autorização para o reajuste das
tarifas no ano de 2013", informou a pasta na última semana.
O primeiro porte da carta não
comercial terá seu valor corrigido de R$ 1,05 para R$ 1,15. No caso de
telegrama nacional redigido pela internet, a nova tarifa é de R$ 7,07 por
página. Antes, a tarifa vigente era de R$ 6,39.
A tarifa da Carta Social,
destinada aos beneficiários do programa Bolsa Família, permanece inalterada, em
R$ 0,01.
"Os serviços dos Correios
são reajustados anualmente com base na recomposição dos custos repassados à
estatal, como aumento dos preços dos combustíveis, contratos de aluguel,
transportes, vigilância, limpeza e salários dos empregados. As novas tarifas
não se aplicam ao segmento de encomendas e marketing direto", informou o governo.
G1
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