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Francisco Barros,
desembargador aposentado, foi preso em Natal nesta quarta-feira (30) (Foto:
Reprodução/Jornal Hoje)
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Após duas semanas preso no
comando da Polícia Militar do RN, o desembargador aposentado Francisco Barros
Dias foi liberado para ir para casa, por decisão do Tribunal Regional Federal
da 5ª Região, nesta quinta-feira (14). Ele é investigado em operação da Polícia
Federal e do Ministério Público Federal que apura compra e venda de votos de
magistrados no próprio TRF, em Recife, onde o jurista atuou.
Apesar da decisão, até o
início da tarde desta quinta-feira (14), o desembargador continuava no Comando
da PM, no bairro Tirol, em Natal.
Barros foi preso no dia 30 de
agosto por força de dois mandados da Justiça Federal do Rio Grande do Norte.
Ele já havia recebido um habeas corpus da 2ª Turma do TRF na última terça-feira
(12), por unanimidade. Porém continuava preso, porque ela só revogava a prisão
preventiva decretada pela 14ª Vara Federal.
O jutista seguia detido por
força de decisão da 2ª Vara Federal, que foi revogada pela 3ª Turma do TRF
nesta quinta (14). Para os desembargadores, os fatos são antigos e a os
investigadores já contam com as supostas provas de culpa do ex-magistrado, não
havendo razão para ele continuar preso. Também ficaram revogadas as medidas
cautelares contra o magistrado.
A Operação Alcmeon foi
deflagrada no dia 30 de agosto deste ano, em Natal, Mossoró e Recife. De acordo
com a PF e o MPF, Francisco Barros Dias teria usado seu prestígio, praticado
falsidade ideológica e recebido dinheiro para beneficiar réus.
As investigações tiveram como
base uma delação do empresário Rychardson de Macedo Bernardo, ex-diretor do
Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e preso pela Operação Pecado Capital. Ele
afirmou aos investigadores que chegou a pagar cerca de R$ 250 mil para conseguir
habeas corpus e responder em liberdade. Advogados também são investigados por
participar do esquema.
G1RN
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