O movimento CHEGAAAA pedindo
Paz para Mossoró saiu às ruas na manhã deste sábado, 22. O comércio fechou por
uma hora (9h às 10h) no Centro. A concentração foi no Memorial da Resistência e
a caminhada seguiu pela Avenida Rio Branco, entrou na Augusto Severo e entrou
na Coronel Gurgel, finalizando na Praça Rodolfo Fernandes (praça do Pax),
Centro da cidade.

Na Praça Rodolfo Fernandes, em
frente ao Shopping, o advogado Paulo Cesário, da comissão de segurança da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB), em Mossoró, elencou os principais pontos que
cobram pela segurança em Mossoró, destacando-se a falta de policiais civis e a
estrutura precária do ITEP. Pediram a convocação imediata dos policiais civis e
também militares.
Em outro ponto da parada na
Praça Rodolfo Fernandes, a assistente social Herbênia Ferreira, deu seu
testemunho do sofrimento que passa em função da violência. Contou que os filhos
tem medo até de sair de casa, com medo de serem assaltados novamente. De
Portugal, o jornalista Carlos Guerra Junior mandou mensagem pelas redes
sociais, lamento a violência que assusta em sua terra natal e afirmando o
quanto é bom viver numa terra que as pessoas vivem em paz. Segundo ele, em
Coimbra, este ano aconteceu apenas um homicidio.
Os policiais militares, civis
e da Guarda Civil que acompanharam a mobilização, observam que tudo aconteceu
de forma pacífica e ordeira. Os comandantes Alvibá Gomes e Correia Lima, do II
Batalhão de Policia Militar e do 12 BPM, respectivamente, foram tratados como
heróis. Por diversas vezes foram parados pelos manifestantes para tirar fotos.
Como já era de se esperar, não
aconteceu nenhum incidente durante a caminhada pela paz do Memorial da
Resistência a Praça Rodolfo Fernandes. O CHEGAAAA foi encerrado com Hino
Nacional sendo cantado.
A origem do CHEGAAAA
A mobilização teve inicio nas
redes sociais no início de junho e ganhou proporções em poucos dias. Tres horas
depois de ter sido criado uma comunidade na rede social, mais de 3 mil pessoas
já estavam cadastradas e hoje são mais
de 25 mil com o grito pela paz. De acordo com Ricardo Lopes, um dos
idealizadores do movimento no inicio não se imaginava que a mobilização iria
ganhar essa proporção. A mobilização terminou com o ar de outra já se formando.
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