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domingo, 7 de julho de 2013

HENRIQUE EDUARDO ALVES TERMINA A SEMANA MENOR DO QUE COMEÇOU

Do blog do Diogenes

O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) terminou a semana menor do que começou. O equívoco assumido no uso do avião da FAB e o mistério em torno do roubo de R$ 100 mil em espécie na maleta de um assessor arranharam a imagem do político operante e eficiente que o parlamentar vinha construindo desde a eleição para presidente da Câmara dos Deputados.

Para setores da grande imprensa e para formadores de opinião de norte a sul do país, Henrique Alves voltou a fazer jus ao estereótipo do político nordestino que se deslumbra com o poder.

Na contramão daqueles que estão nas ruas, o presidente da Câmara encarnou a figura do político que só pensa em tirar vantagem em tudo que faz ou que encontra pela frente.

Por sorte, Henrique não amargou sozinho a semana de infortúnios. Renan Calheiros, Joaquim Barbosa e Garibaldi Filho foram obrigados a prestar esclarecimentos sobre o uso de aviões da FAB e de passagens aéreas compradas com dinheiro público. Foram escolhidos a dedo para representar o que há de mais atrasado na elite política brasileira.

Digo isto porque eu estou convencido que o Planalto está por trás do vexame sofrido por Henrique Eduardo, Renan Calheiros e os demais. Tanto o presidente do Senado como o da Câmara trabalharam ardentemente para enterrar a proposta de plebiscito da presidente Dilma Rousseff.

O vazamento das informações sobre os voos injustificados das autoridades não foi uma mera coincidência em meio a uma semana bastante tensa em Brasília. A meu ver, foi providencial.

Os pecados de Henrique e de Renan foram expostos para desgastá-los na guerra política entre o Planalto e o Congresso Nacional.


E eles saíram bastante desgastados após o episódio. Para quem anseia continuar sentado na cadeira de presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves teve uma semana péssima. Uma semana inesquecível.

Um comentário:

  1. Lamentável realmente; estava colocando muito otimismo no nome do Dep para governo.

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