SUPERMERCADO J. EDILSON: O MELHOR PREÇO DA REGIÃO - Ligue: 3531 2502 - 9967 5060 - 9196 3723

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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Após intervenção do BC, dólar fecha cotado a R$ 3,703

Maior fluxo de recursos para o país e uma nova oferta de dólares por parte do Banco Central contribuiu para a queda do dólar comercial nesta terça-feira, que chegou a ser negociada abaixo dos R$ 3,70 no período da tarde. A desvalorização ocorre mesmo com a revisão para cima dos dados da economia americana. A divisa encerrou os negócios cotada a R$ 3,701 na compra e a R$ 3,703 na venda, recuo de 0,85% ante o real. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o índice de referência Ibovespa tinha, por volta das 16h45, sobe de 0,29%, aos 48.288 pontos.

Na mínima, a divisa chegou a R$ 3,694, o menor valor de negociação desde os R$ 3,641 atingidos durante o pregão de 1º de setembro. Contribuem para o recuo os dois leilões de dólares anunciados na segunda-feira à noite pelo Banco Central e realizados à tarde. O valor total dessa oferta com compromisso de recompra, os chamados leilões de linha, será de US$ 500 milhões e os vencimentos ocorrem em abril e junho de 2016. 

— O vencimento dos leilões mudou um pouco, o que ajudou a destravar o mercado à vista, que estava com pouca liquidez. Além disso, há um retorno de fluxo de estrangeiro — explicou Ítalo Abucater, gerente de câmbio da corretora Icap do Brasil.

Na primeira quinzena do mês, o fluxo de recursos para a conta financeira ficou está positivo em US$ 1,86 bilhão, mas no ano ainda há uma saída de US$ 7,65 bilhões. Abucater avalia que a dinâmica para o mercado de câmbio deve seguir dessa forma, ou seja, sem grandes pressões. No entanto, a partir do início do ano, com as dificuldades na economia, na política e o esperado aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, o cenário deve mudar.

A divisa também segue o movimento global da moeda. O “dollar index”, calculado pela Bloomberg e que leva em conta o comportamento da divisa frente a uma cesta de dez moedas, registra recuo de 0,28%. A trajetória de queda ocorre mesmo com a divulgação da revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos referente ao terceiro trimestre. O dado passou de 1,5%, na primeira leitura, para 2,1%. Apesar da aceleração, o número ficou dentro do esperado por analistas.

Ainda no cenário interno, os investidores estão de olho na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que tem início nesta terça-feira. Além disso, as discussões sobre a volta de um tributo similar à CPMF e a votação do projeto de lei que altera a meta fiscal de 2015 podem influenciar os negócios.

BANCOS FAZEM BOLSA CAIR
Os dados em relação ao aumento do desemprego no Brasil impactam de forma negativa o setor financeiro, mas em ritmo menos acentuado no final dos negócios. Os bancos possuem o maior peso na composição do Ibovespa. As ações do Itaú Unibanco e do Bradesco têm queda de 0,10% e de 0,56%, respectivamente. O Banco do Brasil tem alta de 1,35%. Os papéis da JBS recuam 1,54%. Pela manhã, esses papéis chegaram a cair mais de 3% com os rumores de uma investigação da Polícia Federal que teria como alvo os contratos de empréstimos do BNDES.

— Os investidores estão refletindo os dados mais fracos no mercado de trabalho. Com desemprego maior, há uma expectativa de piora dos índices de inadimplência — avaliou Rafael Ohmachi, analista da Guide Investimentos.

Após operar em queda no período da manhã, os papéis da Vale voltaram para o terreno positivo, se recuperando das perdas recentes. Os papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) da mineradora sobem 1,52% e os ordinários (ONs, com direito a voto) têm variação positiva de 1,40%. Também operam em alta os papéis das siderúrgicas, que respondem à possibilidade de tributação maior para aços importados. A CSN avança 5,23% e a Usiminas sobem 3,96%. Já as ações da Gerdau têm valorização de 6,78%.

A Petrobras também voltou a operar em forte alta com a recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional. O petróleo do tipo Brent registra alta de 3,08%, com o barril negociado a US$ 46,21. Com isso, as preferenciais da estatal avançam 4,95%, cotadas a R$ 8,48. As ordinárias sobem 7%, a R$ 10,54.

No exterior, os principais índices do mercado acionário europeu fecharam em queda, refletindo a tensão geopolítica após a Turquia derrubar um jato russo. O DAX, de Frankfurt, caiu 1,43%, e o CAC 40, da Bolsa de Paris, recuou 1,41%. No caso do FTSE 100, de Londres, a desvalorização foi de 0,45%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones tem alta de 0,26% e o S&P 500 apresenta leva variação positiva de 0,15%.

O Globo

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