O governo brasileiro
confirmou, neste sábado, a relação entre o vírus zika e o surto de microcefalia
no Nordeste. Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que o Instituto
Evandro Chagas, em Belém (PA), apresentou exames de sangue e tecidos realizados
em um bebê do Ceará com microcefalia e demais malformações congênitas que
indicou a presença do vírus: “A partir desse achado do bebê, que veio a óbito,
o Ministério da Saúde considera confirmada a relação entre o vírus e a
ocorrência de microcefalia.”
Segundo a nota, as
investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer questões como a
transmissão do vírus, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e o
período de maior vulnerabilidade para a gestante. “Em análise inicial, o risco
(de microcefalia) está associado aos primeiros três meses de gravidez.” Na
semana que passou, o governo apontou as primeiras comprovações de morte
relacionada ao zika no mundo.
Na segunda-feira, o ministro
da Saúde, Marcelo Castro, deverá apresentar, em entrevista coletiva, mais
detalhes sobre as pesquisas do Evandro Chagas, órgão ligado o ministério.
Na nota, o governo aponta que
“o momento agora é de unir esforços para intensificar ainda mais as ações e
mobilização” para conter o mosquito transmissor da dengue, zika e chicungunha:
o Aedes aegypti. Na semana passada, o governo lançou uma campanha de combate ao
mosquito. “O resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti
(LIRAa) indica 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de
dengue, chicungunha e zika, sendo necessária uma mobilização, de todos,
imediata.”
O Globo
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