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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Dólar interrompe sequência de 5 quedas e sobe a R$ 3,735

Seguindo movimento do mercado global, o dólar comercial encerrou os negócios dessa segunda-feira em alta ante o real, interrompendo uma sequência de cinco quedas. A moeda americana terminou o pregão cotada a R$ 3,733 na compra e a R$ 3,735 na venda, alta de 0,91%. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o índice de referência Ibovespa fechou perto da estabilidade, com pequena variação positiva de 0,02%, aos 48.150 pontos.

Contribuiu para a alta do dólar a expectativa em relação à condução da política monetária nos Estados Unidos. O "dollar index", medido pela Bloomberg e que mede o comportamento do dólar ante uma cesta de dez moedas, tinha alta de 0,29% no momento do encerramento dos negócios no Brasil.

— A situação da China preocupa e tem a questão dos juros nos Estados Unidos. O que tivemos hoje foi uma aversão maior ao risco, mas ainda assim o real não teve uma perda acentuada em relação a outras moedas — disse Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora.

O PMI (índice dos gerentes de compras, na sigla em inglês) da atividade industrial ficou em 52,6 pontos em novembro, uma queda em relação aos 54,1 pontos e abaixo do esperado. "Na cesta de moedas, o dólar avança no exterior refletindo as expectativas dos agentes econômicos em relação a esperada mudança de trajetória da política monetária nos Estados Unidos. Internamente, as articulações políticas do governo na busca de acordos visando a chamada “pauta bomba” deverão esquentar os debates para o longo da semana", avaliou, em relatório a clientes, Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora de Câmbio.

O desempenho das ações da Petrobras impediram a queda do Ibovespa nesta segunda-feira. Os papéis da estatal subiram estimulados por um movimento de correção de preços em relação aos ADRs que são negociados em Nova York e que tiveram alta expressiva na sexta-feira, quando a Bolsa estava fechada por aqui devido ao feriado. Ajudou também para a valorização a alta do petróleo no mercado internacional, que era de 0,54% (a US$ 44,90 o barril do tipo Brent) no momento do encerramento dos negócios no Brasil. As ações preferenciais (PNs, sem direito a voto) da petroleira subiram 3,06%, cotadas a R$ 8,08, e as ordinárias (ONs, com direito a voto) avançaram 3,57%, a R$ 9,85.

— O mercado refletiu o feriado de sexta-feira. As ADRs subiram no mercado americano com a expectativa, principalmente, da capitalização da Petrobras. Então essa alta dessa segunda feira é mais um ajuste — explicou Luiz Roberto Monteiro, operador da Renascença Corretora.

Já as ações preferenciais da Alpargatas fecharam em queda de 8,01% após a divulgação de sua venda para a J&F Investimentos, controladora da JBS. Por outro lado, as ordinárias, que dão direito a voto, subiram 0,70%. Os analistas lembram, no entanto, que as ações da empresa da área de varejo possuem pouca liquidez. Já os papéis da JBS registraram valorização de 1,06%.

Já entre as quedas, os papéis preferenciais da Vale caíram 2,55% e os ordinários recuaram 2,66%, acompanhando a desvalorização do preço do minério de ferro no exterior. Essa queda no preço da matéria prima também afetou o setor de siderurgia. As ações da Gerdau Metalúrgica tiveram desvalorização de 8,29%e as da Usiminas recuaram 4,54%.

—A Bolsa seguiu muito o mercado internacional. E também há uma maior cautela por parte do investidor, já que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos será divulgado na terça-feira— disse Figueredo, da Clear.

No exterior, os principais índices do mercado europeu fecharam em queda. O DAX 30, de Frankfurt, registrou leve desvalorização de 0,25% e o CAC 40, da Bolsa de Paris, recuou 0,44%. O FTSE 100, de Londres, caiu 0,46%. Nos Estados Unidos a trajetória é a mesma. O Dow Jones tem variação negativa de 0,30% e o S&P registra desvalorização de 0,17%.

O Globo

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