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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Com juros nas alturas, dívida no cartão quintuplica em 12 meses

Os especialistas em finanças pessoais recomendam: cartão de crédito e cheque especial só devem ser usados em casos de emergência. Quem incorpora essas linhas de crédito ao orçamento pode ficar com uma dívida impagável em pouco tempo. Um empréstimo de R$ 1 mil rolados por 12 meses no rotativo do cartão se transformam em R$ 5.152,69. Já se o limite do cheque especial ficar estourado nesse período, os mesmo R$ 1 mil viram R$ 3.846,18, entre juros e principal.

— Essas duas linhas são consideradas emergenciais. Ninguém deve rolá-las por muito tempo. Se isso acontecer, é preciso ir imediatamente ao banco e negociar — explica o diretor de pesquisas econômicas da Associação Nacional dos executivos de Finanças (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira, Ribeiro de Oliveira. 

Os juros estratosféricos cobrados pelos bancos no cartão de crédito e no cheque especial são resultado da alta da inadimplência e de um cenário econômico de aumento de desemprego, recessão e inflação alta que corroi o orçamento das famílias, dizem os especialistas. Neste contexto, o risco de o banco não receber a dívida aumenta e a instituição eleva o juro para se precaver de um possível calote, explica o especialista em investimentos do banco Ourinvest, Mauro Calil.

— São linhas de crédito pré-aprovadas. Têm as taxas mais elevadas do mercado porque são automáticas e não exigem garantias — diz Calil.

CRÉDITO CONSIGNADO: JURO MENOR
Miguel Ribeiro de Oliveira explica que as operações feitas com cartão de crédito e cheque especial são mais arriscadas para os bancos. Como são pré-aprovadas, a instituição empresta sem saber como está a atual situação financeira do cliente. Por isso, os juros são tão altos.

Para quem está fazendo as compras de Natal, o ideal é pagar à vista, diz Calil. Ele aconselha que a pessoa faça uma lista de quem quer presentear. Em seguida, enumere o presente e o valor máximo que se pretende gastar.

— Se a soma de tudo ficar acima do que você pode gastar à vista, reduza o valor do presente ou corte pessoas da lista. Usar cheque especial ou o rotativo do cartão nas compras de Natal nem pensar — diz.

Para quem procura linhas de financiamento, Calil alerta que aquelas com as menores taxas de juros são o consignado, empréstimo com parcelas descontadas no salários, e o Crédito Direto ao Consumidor (CDC), que pode ser utilizado para a compra de um bem, por exemplo, que serve como garantia do empréstimo.

— Tanto no consignado quanto no CDC, as taxas de juros também deram uma subida por causa do risco maior de desemprego e ficam, em média, entre 3,5% e 5,5%. Mas se o cliente tem um bom histórico de crédito e relacionamento com o banco pode conseguir taxas melhores — afirma.

O Globo

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