Após abrir em alta e oscilar,
o dólar fechou em queda nesta segunda-feira (28) em relação ao real, em uma
sessão marcada por baixa liquidez com muitos operadores afastados das mesas
entre os feriados de Natal e ano novo, e em meio à apreensão em relação ao
cenário político e econômico no Brasil.
A moeda norte-americana fechou
a R$ 3,86 para venda, em queda de 2,1%. Veja a cotação.
Acompanhe a cotação ao longo
do dia:
Às 9h19, subia 0,23%, a R$
3,9615.
Às 10h29, caía 0,08%, a R$
3,949.
Às 10h39, caía 0,38%, a R$
3,9371.
Às 10h59, caía 0,61%, a R$
3,928.
Às 11h19, caía 0,86%, a R$
3,9183.
Às 11h59, caía 0,93%, a R$
3,9155.
Às 12h19, caía 1,17%, a R$
3,906.
Às 12h29, caía 1,42%, a R$
3,896.
Às 13h19, caía 1,49%, a R$
3,8934.
Às 13h29, caía 1,7%, a R$
3,8848.
Às 14h48, caía 1,38%, a R$
3,8884.
Às 15h24, caía 1,91%, a R$
3,8675.
Às 16h12, caía 2,08%, a R$
3,8609.
Em dezembro, o dólar acumula
queda de 0,68%. No ano, há valorização de 45,18%.
De acordo com a agência
Reuters, em um dia de agenda fraca, a atenção dos investidores recaía sobre a
reunião da presidente Dilma Rousseff com a equipe econômica para discutir a
situação do país. "Há poucos agentes no mercado hoje, então qualquer
operação acaba fazendo preço", explicou o operador da corretora SLW José
Carlos Amado.
O encontro vem após Nelson
Barbosa assumir o Ministério da Fazenda no lugar de Joaquim Levy, desagradando
investidores e desencadeando nova alta do dólar.
"No retorno do feriado de
Natal, o foco dos mercados financeiros recai sobre o cenário fiscal do
país", resumiu à Reuters o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes
da Silva Filho.
Operadores ressaltavam que o
baixo volume de negócios deve deixar o mercado refém de operações pontuais e,
por isso, não descartavam alguma volatilidade ao longo da sessão.
À tarde, pesou ainda sobre os
negócios a divulgação do resultado das contas do governo em novembro pelo
Tesouro Nacional. As contas apresentaram desempenho fortemente debilitado no
mês, quando foi registrado um déficit primário (despesas maiores que receitas,
sem contar os juros da dívida) de R$ 21,27 bilhões. É o pior resultado para
todos os meses desde o início da série histórica, em 1997.
Nos mercados externos, nova
queda dos preços do petróleo e preocupações sobre a desaceleração da economia
chinesa levavam investidores a evitar ativos de maior risco, elevando as
cotações da divisa norte-americana em relação às principais moedas emergentes.
O Banco Central deu sequência
nesta sessão ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a
rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260
contratos, que equivalem a venda futura de dólares. Até agora, o BC já rolou o
equivalente a US$ 9,845 bilhões, ou cerca de 92% do lote total, que corresponde
a US$ 10,694 bilhões.
G1
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