A Marinha anunciou neste
sábado (26) que vai abrir um inquérito para apurar como o barco com oito
pescadores afundou entre os litorais do Ceará e Pernambuco e se houve omissão
de socorro aos náufragos. Eles passaram cinco dias à deriva e foram resgatados
na noite de quinta-feira (24) por uma embarcação cearense.
Na investigação, a Marinha vai
apurar se outra embarcação passou pelos náufragos quando eles estavam no bote e
não prestou socorro ou se houve algum comunicado por rádio antes do resgate.
"O primeiro passo é ter essas informações em mãos para que o inquérito
possa elucidar todas as circunstâncias que foram envolvidas nesse
naufrágio", disse o tenente Francisco do Horizonte, chefe do departamento
de segurança do tráfego aquaviário no Ceará.
Os dois últimos pescadores
resgatados no Ceará que estavam internados numa Unidade de Pronto Atendimento
(UPA) de Fortaleza receberam alta na tarde deste sábado (26). Francisco
Monteiro de Oliveira, 64 anos, e Carlos André dos Santos, 31, tiveram infecções
ocasionadas por uma bactéria adquirida enquanto ficaram à deriva por cinco dias
entre os litorais do Ceará e Pernambuco. Eles precisaram ficar hospitalizados
um dia a mais que os outros seis náufragos, que foram liberados na tarde desta
sexta-feira (25).
Após saíram da UPA, os dois
pescadores foram ao 2º Distrito Policial, no Bairro Meireles, para registrar um
boletim de ocorrência pela perda dos documentos. Eles viajam de ônibus para
Natal às 19h deste sábado compassagens compradas a partir de doações de
moradores de Fortaleza.
Os náufragos passaram cinco
dias à deriva no mar usando uma balsa após naufragarem entre os litorais do
Ceará e Pernambuco até serem encontrados pela embarcação do cearense José Nilton
Pereira da Silva, 52 anos.
G1 CE
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