Num feito histórico na era
espacial, a empresa americana SpaceX - do cientista multibilionário Elon Musk -
conseguiu realizar o pouso de seu foguete Falcon 9. É a primeira vez que um
foguete vai ao espaço e retorna em pouso vertical, um feito inédito na história
espacial motivado pelo objetivo de reduzir custos e de transformar os foguetes
em naves com possibilidade de reutilização.
A SpaceX lançou o Falcon 9
para transportar 11 satélites à órbita baixa da Terra, e depois conseguiu fazer
retornar ao planeta a primeira fase do lançador.
O foguete decolou às 20H29 (23H29 de Brasília) de Cabo Canaveral, Flórida. Alguns minutos depois do lançamento, a primeira fase do foguete - que dá a potência na decolagem - se desprendeu e iniciou o retorno à Terra, enquanto a segunda fase manteve a propulsão dos satélites para o espaço.
Ou seja, a SpaceX não só
conseguiu colocar 11 satélites comerciais simultaneamente em órbita terrestre
baixa como realizou com sucesso o pouso do primeiro estágio do foguete numa
plataforma no Cabo Canaveral.
O feito marca a volta
triunfante da SpaceX ao negócio de foguetes, em sua primeira missão desde um
acidente devastador em meados do ano.
Graças a motores que
amenizaram a queda, o primeiro estágio desceu suavemente e pousou de forma
vertical 11 minutos após o lançamento, revelaram imagens da operação divulgadas
ao vivo pela empresa do magnata Elon Musk. O segundo estágio colocou em órbita,
com sucesso, os 11 satélites da companhia de comunicações ORBCOMM, com sede em
Nova Jersey.
Recuperar o primeiro estágio
do foguete Falcon 9 permitirá à SpaceX poupar muito dinheiro, já que atualmente
os componentes destes aparelhos custam milhões de dólares e são destruídos após
cada lançamento.
No dia 28 de junho, um Falcon
9 explodiu dois minutos após ser lançado, destruindo uma nave de carga não
tripulada Dragon com provisões para os astronautas que vivem na Estação
Espacial Internacional (ISS).
O Globo
Aguardando o dia em que as viagens espaciais serão tão normais como uma viagem entre países. Fico imaginando a vista do nosso planeta lá da magnetosfera. Ainda veremos isso em vida. Viva a ciência!
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