
“A paixão nacional que é o
futebol está em crise. E, entre outros temas, também precisa ser rediscutido. A
Assembleia Legislativa do RN é o palco ideal para as discussões por ser a casa
do povo e convoco todos os interessados na reformulação do futebol brasileiro a
se fazerem presentes à mesa-redonda da Lei Geral do Futebol e que contribuam
para a melhoria da modalidade”, convoca Ezequiel Ferreira de Souza, presidente
da Assembleia Legislativa.
Para a discussão da proposta
em Natal, estão confirmados da Comissão os deputados federais Andres Sanchez
(PT-SP), presidente do colegiado, Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da Lei, e
Vicente Cândido(PT-SP), diretor de Assuntos Internacionais da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF).
O evento contará com a
presença e participação de deputados federais, estaduais, secretários de
Estado, de municípios, autoridades locais, clubes, imprensa, estudantes,
desportistas. Será uma oportunidade para compartilhar experiências acerca da
organização e regulamentação do esporte e do futebol.
Em outro debate nacional em
suas dependências, a Casa Legislativa do RN recebeu representante da Câmara
Federal, deputado Rafael Motta (PSB), num debate sobre as condições de trabalho
dos vigilantes que atuam na iniciativa privada. Em novembro do ano passado, sediou
audiência pública da CPI mista do Senado e Câmara, que apura as causas do País
ter um alto índice de violência contra a mulher, mesmo contando uma das mais
modernas legislações sobre o tema. O debate foi proposto pela senadora Fátima
Bezerra (PT), integrante da comissão mista.
Alterações
Com relação à Lei Pelé (Lei
9.615/98), os parlamentares pretendem denomina-la Lei Geral do Futebol,
promovendo a revogação e ajustes de dispositivos a fim de preservar a regulação e liberdade de
diversas modalidades esportivas. Também se busca o aprimoramento das
disposições sobre formação desportiva, a atualização das disposições sobre
contrato especial de trabalho desportivo e a inclusão do regime especial
tributário para clubes que se constituírem como empresas.
Outra proposta é a previsão de
três categorias de formação definidas por idade e objetivos, como Fundamentos
(10 a 14 anos); Desenvolvimento (14 a 16 anos); Profissionalização (16 a 19
anos) e o registro de atleta em formação (RAFP) para crianças a partir de 10
anos de idade apenas para controle.
ALRN
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