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Eduardo Cunha participa de
debate promovido pelo
Grupo de Líderes Empresariais (LIDE) -
Marcos Alves / O
Globo - São Paulo, 27-07-2015
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O ministro Teori Zavascki,
relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF),
liberou para julgamento pelo plenário da corte a denúncia do procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, no inquérito que investiga contas na Suíça
mantidas pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele é
acusado pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Ainda não há
data para o julgamento. Caso a denúncia seja aceita, ele passa à condição de
réu.
O inquérito também investigava
Claudia Cruz e Danielle Cunha, respectivamente mulher e filha do deputado. Mas
o caso delas foi mandado para a Justiça Federal do Paraná. Na quinta-feira, o
juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia contra Cláudia e ela se tornou ré. Cunha
continua sendo investigado no STF por ser parlamentar.
Ao GLOBO, o Ministério Público
da Suíça reafirmou que as contas pertencem ao peemedebista. Segundo o MP, elas
encontram-se bloqueadas à espera de uma condenação definitiva das autoridades
brasileiras para devolver o dinheiro sequestrado ao país. (Infográfico: Cunha e
as contas no exterior)
Cunha já é réu em outro
processo da Lava-Jato, que investiga o recebimento de propina relativa a
contratos de sondas da Petrobras. Ontem, o STF deu prazo de cinco dias para
Cunha apresentar defesa prévia na ação penal que investiga se ele recebeu
propina de pelo menos US$ 5 milhões. O prazo começa a contar a partir da
notificação do peemedebista, o que deve ser feito em breve. A decisão também
foi tomada pelo relator da Lava-Jato no STF, ministro Teori. Ele esclareceu que
Cunha será interrogado apenas no fim das investigações, conforme prevê o Código
de Processo Penal.
O Globo

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