Está confirmado: 33 detentos
escaparam da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior presídio do Rio Grande do
Norte. A fuga aconteceu na noite da quarta-feira (8), mas a relação dos
fugitivos só foi divulgada nesta sexta (10). Na lista, segundo a Sejuc, está o
nome do líder da quadrilha que sequestrou o empresário mossoroense Fábio
Porcino, crime ocorrido em 2013. Cearense, José Wilson Trajano de Freitas foi condenado
a 16 anos em regime fechado. Ele foi preso em junho de 2013 na cidade de
Macapá, no Amapá.
Fábio Porcino foi libertado no
dia 14 de junho de 2013 após passar quatro dias acorrentado em uma cabana na
zona rural da cidade de Canindé, no Ceará. Fabinho é primo de Porcino Fernandes
Segundo, vítima do mais longo sequestro da história do Rio Grande do Norte.
Popó, como é conhecido, ficou 37 dias em cativeiro (de 16 de junho a 24 de
julho de 2012).
Outros quatro presos foram
recapturados ainda na madrugada da quarta, logo após a fuga. O grupo foi detido
pelo BPChoque dentro de um carro. Na ocasião, um casal que estava dando apoio
aos fugitivos acabou preso.
Com a fuga da quarta-feira,
chega a 249 o número de detentos já fugiram de unidades prisionais do estado
somente este ano. Em 2015, fugiram 212.
A fuga
Alcaçuz fica em Nísia
Floresta, cidade da Grande Natal. Segundo a direção da penitenciária, os presos
que escaparam são do pavilhão 2. O buraco usado foi escavado no pé do muro,
próximo de uma guarita de vigilância que estava desativada.
Coordenador da Administração
Penitenciária do estado, Zemilton Silva disse ao G1 que os presos fizeram um
buraco no piso da quadra do pavilhão e saíram se arrastando até o pé do muro,
entre as guaritas 2 e 3, onde um escavaram um novo buraco. “A guarita 3 estava
desativada por falta de policiamento. De certo forma, isso facilitou a fuga”,
ressaltou. “Quando o PM da guarita 2 percebeu a movimentação, ele fez vários
disparos de advertência, mas alguns detentos já haviam passado pelo buraco. Ele
disse que chegou a ver três presos correndo no meio da mata”, acrescentou.
Antes da fuga, Alcaçuz possuía
aproximadamente 1.100 detentos. A capacidade é para 620.
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