"A vacina chinesa de João Dória: Para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina", escreveu. A declaração oficial desautoriza anúncio de ontem do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que em reunião com governadores informou que o governo compraria 46 milhões de doses do imunizante. Em contato com o UOL, o ministério da Saúde disse que ainda não tem uma posição oficial sobre o tema após as declarações de Bolsonaro.
Embora sustente que a vacina tem que ter comprovação científica, o presidente defende há meses o uso da hidroxicloroquina contra a covid-19, que, segundo estudos, não é eficaz. Na semana passada, a OMS (Organização Mundial da Saúde) publicou um estudo em que afirma que os remédios remdesivir e cloroquina/hidroxicloroquina não funcionam no tratamento contra o coronavírus.
Bolsonaro foi questionado sobre a contradição por um seguidor:" Ué?? E por que a cloroquina não precisou de aval da Anvisa? Não estou te entendendo, presida."
Bolsonaro respondeu: "tomava a hidroxicloroquina depois de contaminado ou não tomava nada. Simples, ninguém obrigava tomar a HCQ".
UOL
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