"A população deve tomar a segunda dose da vacina covid-19 mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório. Essa é a orientação do Ministério da Saúde, que reforça a importância de se completar o esquema vacinal para assegurar a proteção adequada contra a doença", disse o órgão, em nota distribuída à imprensa.
As recomendações estão em nota técnica finalizada nesta segunda-feira (26/04) pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). O documento destaca que o esquema vacinal deve ser concluído o mais rápido possível e que, embora seja provável que a eficácia não fique comprometida com um pequeno atraso na aplicação da segunda dose, a orientação é de que, sempre que possível, os intervalos definidos pelos fabricantes sejam cumpridos.
"Informa-se ainda que é improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas covid-19 ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal. No entanto, atrasos em relação ao intervalo máximo recomendado para cada vacina (4 semanas - Sinovac/Butantan) devem ser evitados uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose. Observa-se que, ainda que ocorram atrasos no esquema vacinal, o mesmo deverá ser compltado com a administração da segunda dose o mais rápido possível", detalhou o ministério na nota técnica.
Ao menos 416.507 pessoas estão com o esquema vacinal pendente, de acordo com o ministério. Eles fazem parte de três grupos prioritários: 3% dos trabalhadores da saúde, 6,2% das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas e 1,9% dos idosos entre 60 e 64 anos. A previsão de envio da segunda dose para esses grupos é para a primeira semana de maio, cumprindo o ciclo vacinal no tempo adequado.
O ministério diz estar prestando apoio aos Estados "para garantir a compensação e o fechamento do esquema vacinal dos grupos prioritários iniciados, com a previsão de recebimento de novas remessas de vacinas na primeira quinzena de maio. "A recomendação é de que Estados e municípios sigam as orientações do governo federal quanto ao avanço da imunização dos grupos prioritários sequencialmente definidos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO)", disse a pasta, em nota.
Estadão
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