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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

ASSESSOR DO LÍDER DO PMDB NA CÂMARA PEDE DEMISSÃO


O empresário Aluizio Dutra de Almeida, assessor do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), pediu demissão ontem. Henrique Alves é o favorito na disputa para a presidência da Câmara para o próximo biênio. A eleição será no dia 1º de fevereiro. Concorrem também os deputados Júlio Delgado (PSB-MG) e Rose de Freitas (PMDB-ES).

De acordo com notícias da Folha de S.Paulo, publicadas no domingo e ontem, o assessor é sócio da Bonacci Engenharia e Comércio Ltda, uma empresa que recebeu dinheiro público de emendas parlamentares do próprio Henrique Alves. Pelo menos três prefeituras do Rio Grande do Norte contrataram a empresa por meio de emendas apresentadas Henrique Alves ao Orçamento Geral da União. Também foi divulgado que o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), controlado por Henrique Alves, repassou mais R$ 1,2 milhão para a Bonacci Engenharia por meio de convênios com prefeituras. Aluizio Dutra é tesoureiro do PMDB do Rio Grande do Norte. Ele trabalhava com o líder do PMDB desde 1998. 

"Diante dos questionamentos suscitados pela imprensa envolvendo o meu nome como sócio quotista de empresa na qual nunca exerci função de gerência e embora os atos questionados tenham sido praticados através de licitação e fiscalizados pelos órgãos de controle estatal, como CGU e TCU, pedi minha exoneração do cargo, em caráter irrevogável", destacou o ex-assessor na carta de demissão.

Segundo reportagem do jornal O Globo, Henrique Eduardo Alves está sendo alvo do "fogo amigo", reflexo não apenas da disputa pelo principal cargo do Congresso Nacional, mas também  devido à eleição para o novo líder do PMDB, que envolve três parlamentares peemedebistas.

Na disputa pela liderança do partido, que possui a segunda maior bancada na Câmara, estão de um lado Henrique Eduardo Alves e o vice-presidente Michel Temer, cujo candidato é o deputado federal Sandro Mabel. O cargo também é pretendido pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha é aliado dos peemedebistas Geddel Vieira Lima e do irmão Lúcio Vieira Lima. O terceiro candidato na disputa é Osmar Terra, deputado federal pelo Rio Grande do Sul.

Além das denúncias nos jornais sobre ingerência na liberação de  emendas parlamentares, a revista Veja, desta semana, publica que a verba de gabinete do peemedebista teria, supostamente, "sido usada para pagar gastos com locação de automóvel contratada a uma empresa fantasma".

Em nota, a assessoria do deputado nega a informação e destaca que a empresa Global Transportes, sediada no Distrito Federal, presta serviço regular ao parlamentar. A assessoria do deputado afirma que "apesar da empresa contratada pelo gabinete parlamentar, Global Transporte, estar legalmente constituída e haver apresentado toda documentação exigida para fornecer o serviço, foi determinada, pelo deputado, a apuração rigorosa da existência de possíveis irregularidades conforme noticiadas na reportagem".

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