Lideranças políticas do Rio
Grande do Norte, representantes de partidos ou de grupos políticos, confirmam
apoio à pré-candidatura do vice-governador do Rio Grande do Norte, Robinson
Faria, presidente estadual do PSD. Em entrevista terça-feira ao “Jornal 96″, da
FM 96, a deputada estadual Larissa Rosado (PSB) reforçou o apoio do seu grupo
político, com atuação destacada na região Oeste do Estado, à postulação do
governo.
As manifestações de apoio ao
nome de Robinson Faria crescem à medida que o vice-governador se consolida como
pré-candidato único da oposição ao cargo que hoje é exercido pela governadora
Rosalba Ciarlini (DEM), que mesmo desgastada perante a população – cerca de 70%
dos norte-rio-grandenses reprovam o seu governo – poderá disputar a reeleição
se contar com o apoio do PMDB.
Antes de Larissa, a própria
presidente estadual do PSB, ex-governadora Wilma de Faria, atual vice-prefeita
de Natal, havia anunciado apoio a Robinson. Em entrevista à imprensa, Wilma
disse que Robinson é um bom nome para representar a oposição a Rosalba nas
eleições majoritárias de 2014 disputando o cargo de governador do Estado.
Nesta terça, em entrevista ao
jornalista Diógenes Dantas, foi a vez de Larissa enfatizar o que já pode ser
considerado uma tendência entre os partidos que formam a atual oposição no Rio
Grande do Norte. “Nós temos o desejo, pelo peso político que Mossoró e o nosso
grupo têm no Rio Grande do Norte, de sermos ouvidas, de participar dessa
discussão. Nós sabemos que hoje temos o nome de Robinson Faria, bem colocado
para o governo do Estado, preparado, tem vários mandatos deputado estadual, foi
presidente da Assembleia, e hoje é vice-governador. E nós queremos discutir com
esse grupo que faz a oposição a composição dessa chapa majoritária”, afirmou
Larissa, deixando claro que a opção do grupo é pela candidatura de Robinson
Faria, embora destacando que é cedo para definições e que qualquer mudança de
cenário teria que comportar muitas conversas.
Sobre a possibilidade de Wilma
de Faria vir a desistir de se candidatar à Câmara dos Deputados para tentar
novamente o governo, a deputada Larissa Rosado, que é filha da deputada federal
Sandra Rosado (PSB), declarou que a própria ex-governadora tem declinado desse
desejo. “Wilma tem colocado que desejo dela é disputar o legislativo federal.
Se houver mudança, tudo tem que ser colocado”.
Ainda abordando a sucessão
2014, Larissa Rosado disse que o desejo do seu grupo é que a oposição marche
unida, o que inclui os grupos formados pelo PDT dos prefeitos de Natal, Carlos
Eduardo Alves, e de Parnamirim, Maurício Marques, o PSD do vice-governador
Robinson Faria, o PT dos deputados Fernando Mineiro e Fátima Bezerra e também o
PC do B, além do PSB. “Queremos que a oposição marche unida para que a gente chegue
mais forte na disputa”, disse Larissa, acrescentando que, caso rompa com o
governo, como chegou a ser discutido até recentemente, o PMDB seria “bem-vindo”
à oposição.
Larissa Rosado disse ainda que
o governo Rosalba Ciarlini encontra-se desaprovado porque a governadora não
cumpriu as promessas feitas durante a campanha. “Por exemplo, ela disse que não
aceitaria mais macas nos corredores do Walfredo Gurgel, mas isso é uma triste
realidade que ainda existe hoje”, afirmou, citando, além da saúde, problemas
enfrentados no setor de segurança pública. “O próprio Ministério da Justiça
criticou a polícia do RN, afirmando que precisa de equipamentos, mais pessoal”,
contou, concluindo que é a própria população que sente na pele a insegurança no
dia a dia. “O governo é devedor da população e não tem dado à população o
retorno que a população esperava”.
Entre as lideranças que apoiam
a postulação do vice-governador Robinson Faria a mais promissora é com certeza
o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT). Eleito em contraposição ao
desastre da administração Micarla de Sousa, o pedetista pretende retribuir o
apoio de “primeira hora” de Robinson e seu grupo político a sua candidatura a
prefeito de Natal – bem antes, até, que o PSB, de Wilma, que só decidiu aliar-se
ao ex-prefeito nas vésperas das convenções partidárias.
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