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terça-feira, 26 de março de 2013

WILMA RESPONSABILIZA GOVERNO ROSALBA PELO AGRAVAMENTO DA SECA NO ESTADO


A ex-governadora Wilma de Faria, presidente estadual do PSB e atual vice-prefeita de Natal, responsabilizou decisões do governo Rosalba Ciarlini (DEM) pelo atual quadro de dificuldades por que passa o Rio Grande do Norte em função da estiagem. Segundo Wilma de Faria, diversos programas que dizem respeito ao apoio social e econômico ao homem do campo, como Programa do Leite, Desenvolvimento Solidário, Compra Direta, Apicultura, foram paralisados. Quanto às obras estruturantes do setor de Recursos Hídricos, Wilma culpa as decisões do início do governo Rosalba, como a paralisação de obras como as das adutoras do Auto Oeste e de Carnaúba dos Dantas.

Wilma esteve recentemente nas regiões do Trairi e Seridó, onde pôde perceber que a situação da seca é grave, já que no ano passado não choveu e neste ano até agora as chuvas também têm sido em nível abaixo do necessário. Ela relata que quase metade (46%) dos bovinos foi dizimada. O milho prometido pelas autoridades através da Conab não tem chegado aos produtores. A Emater, que deveria dar assistência técnica não funciona. “O grande problema é que obras de infraestrutura, como a adutora do Auto Oeste e a de Carnaúba dos Dantas, e demais obras, foram paralisadas, e só agora que começaram a fazer. Não foram paradas na nossa administração. Mas depois que a nova administração iniciou”, denuncia Wilma.

A essas decisões do governo Rosalba Ciarlini somam-se outras que agravam o problema. Segundo Wilma de Faria, programas que somam positivamente em momentos como este de dificuldades no campo foram desativados no governo Rosalba Ciarlini. “O programa do leite está quase acabado. O programa Desenvolvimento Solidário também está parado. O compra direta não existe mais. A apicultura entre outros. Por conta de decisões que não foram tomadas”, apontou a ex-governadora.

Wilma acrescenta ainda a perfuração e manutenção de poços. Segundo Wilma, no seu governo não houve seca, mas a gestão atual preventivamente. “Nós não tivemos seca no governo. A gente teve chuva muita. O governo Iberê perfurou poços e não foram concluídas instalações. Mas o normal de um governo, principalmente num ano de seca, é dar manutenção e instalar, se tem alguma coisa perfurada e não foi instalada tem que dar continuidade. Afinal governo é uma instituição e o povo precisa que o poder público faça a sua parte”, disse.


A ex-governadora disse que a seca atinge grande parte da população do Estado porque a maioria das cidades vive da atividade agropecuária. “Nós temos hoje 95% do território do RN no polígono das secas, que é semiárido. Por isso, o Estado sofre muito com a seca”. Wilma diz que neste ano de seca é necessário que tanto o Governo Federal quanto o estadual devem implantar programas emergenciais, sem falar o que deve ser feito de forma permanente.

“Quando houver a transposição de águas do rio São Francisco teremos a integração das bacias do estado do RN e consequentemente a perenização dos rios. Com isso a gente vai diminuir os problemas que nós temos quando existem estiagem como essa, que dizem ser semelhante a de 1958. Esta está sendo pior porque no ano seguinte não choveu ainda. Por isso é importante que as obras estruturantes sejam feitas”, acrescentou a pessebista.

A barragem de Oiticica, na visão de Wilma de Faria, foi luta grande do seu mandato, e tinha sido assinada e licitada por seu governo e só agora será assinado de novo. “É fazer que esses recursos cheguem para fazer uma obra de dimensão de responsabilidade da União. As obras permanentes vão dar maior proteção, são as obras que precisam ser feitas já que a gente vive numa região com situação precária, social e econômica. Por isso é preciso dar apoio aos agricultores familiares, e ao agropecuarista pequeno e médio que também precisa de muito apoio para sobreviver”, enfatizou.

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