Com
esse quadro, José Agripino está sendo empurrado para o abismo do isolamento
político no Rio Grande do Norte. Sozinho na oposição à Dilma no Estado, o
presidente nacional do DEM tende a ter dificuldades políticas.
A
seu favor pesa o fato de ele só ter uma eleição para disputar em 2018 porque
fora reeleito senador em 2010 e o mandato é de oito anos.
O
senador já deu mostras que não tolera aliados no plano local alinhados com o
PT. Foi por este motivo que ele rompeu com a então prefeita de Natal, Micarla
de Sousa, em 2010. Na época, o cenário favorecia isso. Micarla era mal avaliada
e Agripino tinha aonde pôr os aliados tendo em vista que Rosalba acabara de ser
eleita governadora.
Agora
o quadro exige cautela para o senador. A única declaração sobre o assunto foi
no sentido de que não passam de boatos as notícias de que a governadora estaria
de malas prontas para deixar o DEM.
Os
fatos mostram que não existe nada baseado em boatos quando o assunto é a
possível saída de Rosalba do DEM. As ações da governadora fundamentam cada
análise que a coloca fora do DEM.
Nos
últimos 20 dias vários fatos mostram isso. Três exemplos são os mais claros: 1)
Rosalba recusou a gravar programa nacional do DEM; 2) Desejo do deputado
federal Betinho Rosado em deixar o DEM; 3) Afagos de Rosalba à Dilma.
O
caminho mais lembrado para Rosalba é o PTB. A legenda é comandada em nível
nacional pelo ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Benito Gama, que agora
é um dos vice-presidentes do Banco do Brasil.
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