A delegada Danielle Filgueira,
adjunta da Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor),
revelou nesta terça que a quadrilha especializada em arrombamento de caixas
eletrônicos presa em Natal na manhã de hoje dentro da Operação Pecunia Ardeam
usava o dinheiro para 'luxar'. Os ganhos com os arrombamentos eram gastos,
segundo a delegada, com garotas de programas, imóveis e carros de luxo.
"Diferente de outras
quadrilhas do tipo, que costumam usar o dinheiro para bancar o tráfico e e
organizar sequestros, eles bancavam festas com garotas de programas, moravam em
condomínios de alto padrão e compravam, em espécie, carros de luxo, como por
exemplo, Fusion, Pajeiro e Cerato", disse a delegada durante a entrevista
coletiva para falar sobre a operação, enfatizando que os passos da quadrilha já
vinham sendo monitorados há dois meses.
Ainda segundo Danielle,
Resivaldo Gomes de Souza, 38 anos, era considerado o cabeça do
grupo, enquanto Carlos Cardoso André, 37 anos, é apontado como um dos maiores
cortardores de caixas-eletrônicos do Brasil. "Carlos é considerado um dos
maiores especialistas do Brasil neste tipo de atividade. Ele é requisitado em
várias partes do país para fazer o corte das máquinas", afirmou. Os outros
dois presos foram César Cardoso de Lima, 22 anos, e José Airton Cabral Lima
Neto, 22 anos, todos foragidos ou reincidentes.
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