BBom teve as contas bloqueadas
pela Justiça Federal por suspeita de ser uma pirâmide financeira. A empresa,
que tem cerca de 300 mil associados, é a segunda a ter as transações
financeiras suspensas por esse motivo nas últimas 3 semanas. A decisão atinge as
contas da Embrasystem, que usa os nomes fantasias BBom e Unepxmil, e da BBrasil
Organizações e Métodos LTDA, bem como os bens dos sócios proprietários de
ambas. Procurada, a BBom informou que se pronunciaria em breve. Em entrevista
ao iG publicada no último dia 2, o diretor da empresa, Ednaldo Bispo, negou
qualquer irregularidade .
A BBom informa ser uma empresa que
comercializa produtos e serviços por meio de marketing multinível – um modelo
de varejo que premia os vendedores que atraem outros vendedores para a
rede. O principal serviço, segundo
Bispo, é o de rastreamento de veículos.
A juíza susbstituta da 4ª Vara
Federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller, porém, considerou que os
pagamentos feitos a cada participante da rede “depende exclusivamente do
recrutamento feito por ele de novos associados”, de acordo com nota divulgada
no site do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
A BBom cobra dos revendedores
taxas de adesão que variam de R$ 600 a R$ 3 mil. A juíza também apontou como
evidência o fato de que o rastreador de automóveis comercializado pela BBom não
tem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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