Cerca de 140 pessoas de pelo
menos 14 nacionalidades foram mantidas reféns ao longo de toda a sexta-feira
(20) no hotel Radisson Blu, em Bamaco, capital do Mali. O ataque deixou pelo
menos 22 mortos, segundo o ministério da Segurança Interior do país africano.
Pelo menos dois sequestradores
morreram após a ação da polícia local, que contou com apoio de forças especiais
da França e dos Estados Unidos. O hotel de luxo, situado em uma região calma a
oeste do centro da cidade, tem 190 quartos e conta com um posto de segurança
próximo à rua, a 50 metros do edifício.
Além dos estrangeiros, pelo
menos 45 malineses foram libertados. Um levantamento preliminar encontrou dois
alemães, quatro belgas, um canadense, sete chineses, dois espanhois, seis
americanos, 20 indianos e 27 franceses, entre eles 12 funcionários da Air
France – além de turcos, russos, senegaleses, marroquinos.
Entre dois a dez homens
invadiram o hotel nesta manhã e fizeram 170 réféns – sendo 140 clientes e 30
empregados. A polícia invadiu o local e passou o dia libertando reféns aos
poucos. Os agressores chegaram ao hotel disfarçados em um carro com placa diplomática.
Eles anunciaram a ação gritando em árabe Allah Akbar, que significa Deus é
Grande, expressão frequentemente usada em ataques de extremistas islâmicos.
A França lidera uma
intervenção militar no Mali desde janeiro de 2013, para ajudar o exército local
a enfrentar grupos armados islâmicos que atuam principalmente no norte do país.
O presidente François Hollande pediu aos franceses que se encontram em
"países sensíveis" que "tomem suas precauções" e enviou
cerca de 40 policiais de elite franceses para ajudar no resgate ao hotel.
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