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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Conselho de Ética vai votar projeto de afastamento de Cunha

Foto: André Coelho / Agência O Globo
O comando do Conselho de Ética elaborou projeto que pede o afastamento cautelar do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enquanto o processo contra sua cassação tramitar na Casa. A proposta será apresentada no conselho na reunião desta quinta e a disposição é tentar colocá-lo em votação na sessão. O presidente do conselho, José Eduardo Araújo (PSD-BA), afirmou que, se preciso, vai até o Papa para tentar afastar Cunha.

— Está difícil trabalhar nessa casa. Se precisar vamos recorrer ao Supremo para mostrar isso. Se precisar, vou recorrer ao Papa — disse Araújo. 

O projeto é assinado pelo presidente e pelos dois vices: Fausto Pinato (PRB-SP) e Sandro Alex (PPS-PR).

O presidente também criticou a decisão do vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PRB-MA), que deu decisão que afastou Pinato da relatoria do caso de Cunha no conselho. Ele duvida que Maranhão tenha tomado essa decisão sozinho.

— Você acha que o vice tomaria essa medida sozinho?

CUNHA ACUSA PRESIDENTE DE SEGUIR "REGIMENTO PRÓPRIO"
Cunha acusou nesta quarta-feira Araújo de seguir um “regimento próprio” e de promover manobras que descumprem as regras da Câmara.

– Cansei de falar aqui que os blocos partidários são os do início da legislatura. Infelizmente, o presidente do Conselho decidiu seguir um regimento próprio. Ele resolveu interpretar o regimento deles, que não existe na Casa, assim como ele tem feito várias vezes. Hoje ele fez outro absurdo. Simplesmente abriu a votação e deixou dois deputados votarem na mesma vaga. A cada hora há manobras dentro do conselho no intuito claro de descumprir o regimento, o devido processo legal, e no fim vai ter que ser tudo restaurado à situação da normalidade – disse.

O presidente da Câmara rebateu Araújo, que mais cedo afirmou que a decisão de afastar Fausto Pinato (PRB-SP) da relatoria do processo de cassação do mandato de Cunha foi um “golpe”.

– Golpe é o que estavam fazendo, descumprindo o regimento. A decisão é monocrática. O recurso chegou e me declarei impedido e o vice decidiu. Recurso contra decisão do presidente da Câmara é a CCJ. Esse é o regimento da Casa. Qualquer coisa diferente disso é que é golpe. Golpe é quebrar urnas e tentar agredir parlamentar para tentar impedir votação – afirmou.

O deputado comparou sua situação com a da presidente Dilma Rousseff:

– Acho engraçado, as pessoas fazem discurso, gritam, dizem que querem cassar uma presidente eleita. Eu sou um deputado legitimamente eleito pelo voto popular. Também estão querendo me cassar de uma forma absolutamente desrespeitando o regimento.

O Globo

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