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sábado, 18 de junho de 2016

Temer quer que ministros envolvidos em escândalos se demitam

O presidente interino Michel Temer. (Foto: André Coelho / Agência O Globo / 16-6-2016)
Em reunião na manhã desta sexta-feira, no Palácio do Jaburu, o presidente interino Michel Temer determinou aos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), que conversem com todos os integrantes do primeiro escalão sobre qualquer envolvimento que possam ter com as investigações da Operação Lava-Jato. Geddel não estava na reunião. O ministro viajou, na quinta-feira, para a Bahia.

Temer ficou muito irritado com a saída de Henrique Eduardo Alves do Ministério do Turismo, antecipando-se a denúncias que surgirão nos próximos dias. Segundo auxiliares presidenciais, ele quer evitar novas baixas por conta de potenciais escândalos. 

Apesar de estar 'tranquilo', Temer acredita que delação pode prejudicar votações
Na reunião, os peemedebistas demonstraram preocupação com a delação de Fábio Cleto, que era vice-presidente da Caixa Econômica Federal. Cleto é afilhado político do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Com as conversas, Temer busca blindar o governo. A ideia é que os principais auxiliares façam um "exame de consciência".

— A prioridade zero do presidente é impedir que a Lava-Jato chegue ao governo. Ao Palácio do Planalto, então, nem se fala. A diretriz dada na reunião foi a de quem tiver qualquer envolvimento peça para sair. Se não sair, será saído — afirmou um interlocutor palaciano.

Henrique Eduardo Alves foi o terceiro ministro do governo interino de Temer a deixar o cargo após se envolver com a Lava-Jato. Antes dele, Romero Jucá deixou o Planejamento e Fabiano Silveira pediu demissão da Transparência após serem divulgadas gravações de Sérgio Machado. Nos áudios, Jucá diz que era preciso “estancar essa sangria”, em relação ao avanço das investigações, e Silveira orienta o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a não antecipar informações à procuradoria-geral da República.

Segundo este interlocutor, o Planalto avalia que houve desgaste com a queda de três ministros no primeiro mês de governo, mas que ainda é possível estancar a crise e minimizar os dados.


Durante a reunião, os ministros e Temer avaliaram que não foram só as pedaladas fiscais que levaram ao afastamento da presidente Dilma Rousseff mas, sobretudo, o fato de as investigações terem chegado ao Planalto, afetando os ex-ministros Edinho Silva (Comunicação Social) e Jaques Wagner (Casa Civil).

O Globo

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