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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Renegociação das dívidas dos estados pode ser votada nesta segunda

Rodrigo Maia participou de reunião com Temer nesta segunda. (Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo)
O projeto de renegociação das dívidas dos estados pode ser votado nesta segunda-feira, caso haja quórum. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse a interlocutores que está disposto a pautar a matéria na sessão desta segunda e liquidar de vez o assunto, que já se prolonga há várias semanas. Segundo o presidente da Câmara, sempre que encontra com Temer, " a primeira pergunta que ele faz que é sobre a votação da recuperação fiscal".


— Tem que ter uma solução, mesmo que a solução seja voltar à estaca zero. O que a gente não pode é ficar postergando uma decisão. Nossa obrigação é votar esta semana e encerrar esse assunto, se possível com resultado positivo — disse, completando que "o Rio de Janeiro não pode esperar mais um mês". 

Maia se reuniu com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, e antes de seguir para o Palácio do Planalto, Maia disse que está confiante na possibilidade de votar hoje, apesar de até o fim da tarde apenas 129 dos 513 deputados terem registrado entrada na Câmara.

— Vamos votar hoje. Os deputados estão chegando — afirmou.

O relatório do deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ) foi lido na quarta-feira passada, mas o texto não chegou a ser votado. Temendo uma derrota, o presidente da Casa adiou a votação. Na semana passada, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, afirmou que espera que a Câmara vote na terça-feira o projeto que prevê o socorro financeiro aos estados.

Maia tem afirmado não acreditar que demorar alguns dias a mais para votar o projeto resulte em mais apoios. O presidente Michel Temer conversou com ele sobre a matéria na manhã desta segunda, quando se encontraram, e está acompanhando.

O texto prevê a suspensão, por três anos, da dívida dos estados que aderirem. Por outro lado, esses entes da federação devem adotar um rigoroso programa de recuperação fiscal, como a elevação de alíquotas da contribuição social de servidores, o congelamento de gastos com pessoal, a suspensão de concursos e a redução de incentivos tributários.

Pedro Paulo incluiu algumas mudanças no texto que veio do governo, por exemplo a redução de 20% para 10% ao ano o percentual de renúncias tributárias exigidas. O projeto também proíbe gastos com publicidade durante o período de recuperação, mas o relator listou algumas exceções

O projeto teve a urgência aprovada na Câmara, então será analisado diretamente no plenário, sem ter de passar pelas comissões.

Aprovado na Câmara por maioria absoluta (mínimo de 257 votos), em votação nominal, o texto é enviado para votação no Senado.

O Senado pode aprovar a urgência na tramitação, o que levaria o projeto diretamente para o plenário, como fez a Câmara. Caso contrário, o texto será analisado antes em comissões.

Se o Senado não alterar o projeto aprovado pela Câmara, ele vai direto para a sanção presidencial.

Caso o Senado altere a proposta, ela retorna para a Câmara, que deverá examinar as mudanças.
Depois disto, o projeto segue para a sanção.

Pezão esteve em Brasília na quarta para acompanhar as discussões e conversar com parlamentares. A proposta deveria ter sido votada na quarta-feira da semana anterior, mas a prisão de cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e a condução coercitiva do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, tornaram o clima político inviável para a votação.

O Globo

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