O vigilante que ficou
tetraplégico após levar tiro em assalto em farmácia de Natal (RN) fechou um
acordo com a Proseguir Brasil S.A. no valor de R$ 1.309.000,00, a ser pago até o
dia 2 de maio.
Esse valor é referente ao
pagamento dos danos morais e materiais pleiteado no processo, e ao pagamento de
honorários advocatícios.
Ficou acertada, ainda, a
exclusão do processo da Empreendimentos Pague Menos S/A, para quem a vítima
prestava serviço no momento do assalto. O acordo foi homologado pelo
juiz Michael Wegner Knabben, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e
Cidadania de Natal (CEJUSCNAT), da Justiça do Trabalho.
O juiz Décio Teixeira de
Carvalho, da 3ª Vara do Trabalho de Natal, havia condenado a Prosegur,
empregadora do vigilante, e, solidariamente, a farmácia Pague Menos no
desembolso de danos morais e materiais. Ele também havia determinado o
pagamento de valores específicos para os familiares (país, irmãs e filha), a
título de danos morais.
No entanto, esses familiares
concordaram que todo o valor do acordo feito agora fosse depositado na conta do
segurança.
O assalto, no caso, ocorreu em
abril do ano passado, no bairro de Igapó, Zona Norte de Natal, e chegou a ter
grande repercussão na cidade. Várias campanhas de arrecadação de donativos e
medicamentos foram realizadas em favor do vigilante.
De acordo com a Polícia
Militar, dois criminosos entraram na farmácia e roubaram a arma e o colete do
vigilante. Na fuga, mesmo sem a vítima esboçar qualquer reação, um dos
criminosos atirou contra o trabalhador, atingindo a coluna cervical dele e
deixando-o tetraplégico.
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