Plateia presente na Câmara de Angicos durante votação de emenda ao PME local |
O blog vem acompanhando toda a
celeuma que se gerou a partir do Projeto de Lei do executivo que alterou parte
do texto da lei que trata do PME-Plano Municipal de Educação que foi construído
durante o ano em consonância com educadores e representantes de setores da
sociedade, e já aprovada anteriormente pela câmara e sancionada pela prefeitura
local.
Os desdobramentos, os
comentários (parte deles lastimável) do deputado federal Jean Wyllys [PSOL] e
suas repercussões negativas e positivas só mostraram o quanto o assunto é polêmico.
O parlamentar criticou a atual
discriminação de gênero e citou isso como fruto de uma ‘cantilena diabólica e
mentirosa’ massificada por padres e pastores.
O fato é que tudo começou em Angicos
com a inserção da palavra “Gênero” em determinado artigo do texto (Meta 3 – Estratégia 3.5), o que causou
embaraço em setores mais conservadores da sociedade angicana.
Os principais líderes
religiosos (padre católico e pastores de diferentes igrejas) da cidade,
procuraram o executivo local e pediram pra emendar a Lei, retirando a palavra “Gênero”
e suas repercussões futuras.
Isso causou mal-estar na comissão
que organizou a Lei antes de chegar na câmara, pois segundo estes, o texto
enviado ao legislativo foi alterado e ficou “vago e sem sentido”, ferindo o
trabalho de inclusão pelo qual estes trabalharam durante o ano.
O pastor Gilvan Nunes gravou
um vídeo apontando sua defesa e dos pastores locais, depois de serem atacados
pelo deputado federal Jean Wyllys também em um vídeo da semana passada.
Para Gilvan Nunes, o deputado
fere a igreja, o credo religioso e ‘a ideologia fundamentada na palavra de
Deus’. Em vídeo publicado no YouTube, o pastor afirma que Jean Wyllys não é uma
pessoa respeitável no meio social e seu posicionamento está centrado tão
somente na imoralidade.
A repercussão já chegou a
nível estadual, com matéria no Jornal de Hoje CLIQUE
AQUI PRA LER.
Os próximos capítulos trarão ainda
mais polêmica ao assunto, pois já se sabe que educadores ocuparão a tribuna da câmara,
para opinar e para lamentar a votação e aprovação do texto da emenda ao Projeto
de Lei original.
Na sequência, poderemos conferir
os reais danos de todo esse processo traumático.
LEIA ABAIXO PARA ENTENDER AS
MODIFICAÇÕES OCORRIDAS.
Texto original: Meta 3 – Estratégia 3.5
‘Implementar políticas de
prevenção ao abandono motivada por preconceito ou quaisquer formas de
discriminação, tais como; (de gênero, situação financeira, etnias, opção
sexual, etc.) criando rede de proteção contra formas associadas de exclusão.”
Texto modificado: Meta 3 – Estratégia 3.5
“Implementar políticas de
prevenção a evasão escolar, buscando minorar o abandono por parte dos alunos,
garantindo aos mesmos a permanência na escola e consequentemente aproveitamento
do aprendizado.”
O JH cometeu plágio do texto do Johnata Macêdo no meu site. Deveriam ter citado a fonte. Esse jornalismo de péssima qualidade, se apropria do textos dos outros e sequer cita.
ResponderExcluirSe citasse, não teria nenhum problema. Só faltou o Jornal de Hoje colocar o seguinte:
*Com informações de Johnata Macêdo em: www.modestoneto.com.br