Fazer uma ligação, mandar uma
mensagem ou dar uma “espiadinha” nas redes sociais podem parecer ações
inofensivas, mas quando se está no volante, pode aumentar o risco de acidente,
já que a falta de atenção dos motoristas durante o uso dos dispositivos pode
ser pior aos reflexos do motorista do que a ingestão de álcool.
Estudo do Ministério do
Transporte mostra que o uso do celular aumenta em 35% tempo de reação dos motoristas.
O percentual é bem superior ao tempo médio de reação de uma pessoa alcoolizada
ao volante, que é de 12% na comparação com uma pessoa normal. As informações
foram divulgadas pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes).
Com o avanço da tecnologia
móvel, as pessoas falam, enviam mensagens e consultam a internet. Para burlar a
fiscalização, utilizam-se do viva-voz ou usam o Bluetooth, quando a voz de quem
chama é enviada diretamente para o sistema de alto-falantes do veículo.
Práticas que nem sequer estão previstas no código de trânsito, mas são tão ou
mais graves que apenas conversar ao telefone.
O tenente Paulo Araújo, do
Comando de Policiamento Rodoviário Estadual da Polícia Militar do Rio Grande do
Norte (CPRE), disse que somente no acumulado de janeiro a outubro de 2015 foram
1.738 infrações registradas pelo CPRE nas rodovias de todo RN. “Esse número nos
revela o quanto os motoristas estão tirando sua atenção do transito e colocando
em outra pessoa que nem ali está”, disse. Ainda segundo ele, mesmo parada em
semáforos o uso do aparelho continua sendo proibido. “Muitos motoristas
acreditam que por estarem com o veículo parado não estão desatentos, nem
infringindo a lei. Porém, vale ressaltar que esses motoristas continuam em
trânsito. O uso do aparelho só é permitido com o veículo estacionado. Muito
mais que a multa, o cidadão deve temer pela sua vida”, acrescenta.
Punição
A infração está prevista no
artigo 252, dirigir utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem
sonora ou de telefone celular é infração média, punida com multa de R$ 85,13.
190 RN
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