O pagamento do décimo terceiro
salário deve injetar na economia brasileira cerca de R$ 173 bilhões até
dezembro de 2015, segundo estimativa do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 2014, foram R$ 158 bilhões.
O valor representa 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o Dieese,
aproximadamente 84,4 milhões de brasileiros devem receber o décimo terceiro
salário este ano, o que irá significar renda extra de R$ 1.924. O número de
trabalhadores que irão receber o benefício é 0,3% inferior ao de 2014, por
redução no estoque de vagas formais.
O Dieese explica que o impacto
é uma "projeção do volume total de 13º salário que entra na economia ao
longo do ano, e não necessariamente nos dois últimos meses de 2015",
apesar de a maior parte do valor ser pago no final do ano.
No cálculo, o Dieese considera
os trabalhadores do mercado formal. Não leva em conta os autônomos,
assalariados sem carteira assinada ou trabalhadores com outros contratos que
recebem algum tipo de abono no fim do ano.
Dos trabalhadores que irão
receber o benefício, cerca de 33,6 milhões são aposentados ou pensionistas do
INSS, que somam R$ 51,5 bilhões (29,7% do montante total a ser pago).
"Considerando-se apenas os beneficiários do INSS, o quantitativo chega a
32,6 milhões de pessoas e um valor de R$ 32,7 bilhões. Outros R$ 121,7 bilhões,
ou 70,3% do total, irão para os empregados formalizados; incluindo os
empregados domésticos. Aos aposentados e pensionistas da União, caberá o
equivalente a R$ 8 bilhões (4,6%), aos aposentados e pensionistas dos Estados,
R$ 8,6 bilhões (5,0%) e R$ 2,1 bilhões aos aposentados e pensionistas dos
regimes próprios dos municípios", informa o Dieese.
Distribuição por região
Conforme o Dieese, 51,3% do
benefício ficarão nos estados do Sudeste, região com maior número de
trabalhadores, aposentados e pensionistas. O maior valor médio do décimo
terceiro será pago no Distrito Federal (R$ 3.590) e o menor no Maranhão e Piauí
(média de R$ 1,3 mil).
Agência Brasil
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