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sábado, 14 de novembro de 2015

Psicóloga potiguar relata noite de tensão em Paris após atentados

A psicóloga potiguar Isadora Escóssia, que mora em Paris, França, desde 2008 relatou a noite de tensão após as primeiras informações dos ataques terroristas que mataram pelo menos 128 pessoas e deixaram outras 180 feridas.

A potiguar conta que estava em casa, em uma localidade chamada 8ème Arrondissement, a 5 km da casa de espetáculos Bataclan, local do maior ataque, quando começou a receber mensagens nas redes sociais perguntando onde ela estava e se estava bem. 

“Corri para a televisão e foi aí que tive noção do que estava acontecendo, através dos canis de notícias. Dei graças a Deus por estar em casa naquele momento, mas me desesperei ao lembrar que vários amigos meus costumam frequentar alguns dos lugares alvo dos ataques”, relatou ela.

Isadora conta que pouco mais de uma hora antes dos ataques tinha conversado com uma amiga de nacionalidade colombiana que havia lhe relatado que iria a um dos bares atacados pelos terroristas. “Liguei pra ela e graças a Deus ela me atendeu dizendo que estava uma grande confusão, mas que havia conseguido escapar”, disse.

O momento de maior tensão foi quando ela tentou entrar em contato com outro amigo que trabalha como produtor musical e que naquela noite estava no Bataclan. “Eu sabia que ele estava lá. Como ele trabalha com produção musical é muito comum ele frequentar o local.

A psicóloga conta que ligou várias vezes, mas sem sucesso. “Só fiquei aliviada quando ele me retornou dizendo que estava bem e que tinha conseguido escapar antes do local ser fechado com os reféns”, contou.

Isadora diz que o amigo, que é francês está muito abalado e até agora não acredita como conseguiu escapar. “Ele disse que estava atrás do palco e que conseguiu fugir com outras pessoas e que passaram várias horas escondidos em um prédio vizinho”, narrou ela.


Mais aliviada, Isadora conta que a orientação das equipes de segurança e autoridades francesas é para ficar em casa e evitar lugares com aglomerações. “Está tudo muito tenso aqui, quase ninguém circulando pelas ruas”, descreveu.

Portal no Ar

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