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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Acusado de matar menina de 2 anos e comerciante, de 48, pega 80 anos de pena base

O Tribunal do Júri Popular de Mossoró condenou o ASG Alysson Kleyton Dantas de Oliveira, de 22 anos, a 80 anos de prisão por duas tentativas de homicídios e dois homicídios ocorridos dentro de uma casa, no bairro Santo Antônio, no início da noite do dia 24 de maio de 2013. Entretanto, seguindo o que orienta o Código Penal Brasileiro, o juiz fixou a pena definitiva do réu em 30 anos de prisão.

Vítimas
João Maria da Silva, comerciante na época com 47 anos (Homicídio)
Deyse Kelly Felix da Silva, a época com 2 anos e 4 meses (homicídio);
Jeferson Vieira Lopes, o Jefinho, a época com 16 anos e hoje com 19 (tentativa de homicídio); esta vítima posteriormente terminou sendo assassinada. 

Gabriel Cosme da Silva Oliveira, estudante de 17 anos (tentativa de homicídio). Foi ouvida durante a instrução do processo, mas em seguida foi embora.

O julgamento aconteceu no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, na região leste de Mossoró. Começou às 8h sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. O promotor Armando Lúcio Ribeiro funcionou na acusação e os advogados José Wellington Barreto e Lúcio Ney de Sousa atuaram na defesa do réu.

Após feito o sorteio do Conselho de Sentença, o juiz presidente dos trabalhos tomou o depoimento do acusado Alysson Kleyton, que é conhecido no bairro por “Espiga”. Ele negou ao Conselho de Sentença que tivesse matado a menina Deyse Kelly, assim como o comerciante João Maria e afirmou não ter tentado contra a vida de três adolescentes na mesma ocasião.

O depoimento do réu vai de encontro ao que falou todas as testemunhas, inclusive oculares e também as vítimas sobreviventes. Simone Félix de Sousa disse que estava passando uma chuva na casa quando chegaram Fernando e Jeffinho correndo e entraram. Logo em seguida entra Alysson Kleyton atirando. Acerta um tiro na altura do coração de João Maria, que morre no local e um tiro na coxa da menina Deyse Kelly, que morreu no hospital.

Fernando não foi baleado e após o fato foi embora de Mossoró. Jeffinho relatou que não atiraram em Alysson na rua e que foi atacado e que Fernando revidou dentro da casa, que se não tivesse revidado dentro da casa, Alisson teria matado todos no local. O promotor Armando Lúcio Ribeiro inclusive destacou este detalhe durante sua fala aos jurados.

Após o crime, Alisson Kleyton fugiu numa Trax azul. Foi embora para Currais Novos um dia após a ocorrência. Lá foi localizado e preso por determinação da Justiça de Mossoró.

No Tribunal do Júri, o promotor Armando Lúcio Ribeiro pediu a condenação do réu em sua forma duplamente qualificada e a defesa (advogados José Wellington Barreto e Lucio Ney de Sousa) defendeu tese de negativa de autoria.

O Conselho de Sentença seguiu o pleito do promotor Armando Lúcio, que durante sua fala no plenário, lembrou que o caso foi tão grave que inclusive a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil havia acompanhado o caso, tamanho foi o estrago social causado pelas execuções da criança e do comerciante.

Depois da decisão do Conselho de Sentença em sala secreta, o juiz presidente do Tribunal do Júri Popular definiu a pena para cada crime. Para cada um das duas tentativas de homicidio, foi aplicado pena base de R$ 20 anos.

Neste caso, a legislação manda que reduza a pena em 1/3, ficando assim 13 anos e 4 meses. Como foram duas tentativas, soma-se 26 anos e 8 meses de prisão.

A pena base para cada um dos dois homicídios também foi de 20 anos. Neste caso, a Legislação não prevê redução e nem aumento. Como se trata de penas cumulativas, a regra manda que o presidente do TJP pegue a maior pena e some 50%, chegando assim a pena definitiva de 30 anos de prisão.

Mossoró Hoje

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