SUPERMERCADO J. EDILSON: O MELHOR PREÇO DA REGIÃO - Ligue: 3531 2502 - 9967 5060 - 9196 3723

SUPERMERCADO J. EDILSON: O MELHOR PREÇO DA REGIÃO - Ligue: 3531 2502 - 9967 5060 - 9196 3723

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Enem: Justiça determina divulgação de espelho da redação junto com nota

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deverá disponibilizar o acesso ao espelho de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) junto com a divulgação da nota individual de cada candidato. A determinação veio da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que, em julgamento realizado nesta quarta-feira, acolheu recurso do Ministério Público Federal (MPF).

O Inep costuma divulgar o espelho de correção meses após a disponibilização da nota, o que ocorre normalmente em janeiro. Diante disso, o MPF ajuizou a ação civil pública em 2014 pedindo que o instituto modificasse o edital do exame daquele ano sob o argumento de que a publicidade tardia afronta a Constituição. O objetivo do pedido é garantir aos candidatos que tempo hábil de solicitar a correção de eventual equívoco ou irregularidade. 

A 2ª Vara Federal de Florianópolis rejeitou o pedido baseada em decisões anteriores do TRF4, as quais entendiam que, como o espelho de correção tinha caráter meramente pedagógico, não haveria ofensa a princípios legais. Além disso, havia a confirmação de mecanismos administrativos de revisão de possíveis equívocos dos corretores. O MPF recorreu ao tribunal.

Conforme o desembargador federal Fernando Quadros da Silva, relator do processo, o entendimento adotado até então merece ser modificado, uma vez que o MPF busca permitir aos candidatos tempo hábil de questionar eventual erro, evitando dano irreparável.

Quadros da Silva afirmou que a Administração Pública deve obediência aos princípios da legalidade e da publicidade. Embora a ação tenha sido movida questionando edital de 2014, Quadros da Silva pontuou que o novo entendimento ora firmado deve ser aplicado para as provas futuras. Ainda cabe recurso contra a decisão.

O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Reflita, analise e comente