
Na delação, ex-presidente da
Transpetro afirmou que repassou a Henrique Alves (PMDB-RN), R$ 1,55 milhão em
propina entre 2008 e 2014.
Esta é a terceira demissão de
ministros do governo Michel Temer em razão de envolvimento no esquema de
corrupção que agia na Petrobras investigado pela Lava Jato.
A propina para Henrique foi
paga, conforme o ex-presidente da Transpetro, da seguinte forma: R$ 500 mil em
2014; R$ 250 mil, em 2012 e R$ 300 mil em 2008. Os valores foram repassados,
segundo ele, pela Queiroz Galvão. Outros R$ 500 mil foram pagos em 2010 a
Alves, pela Galvão Engenharia, de acordo com a delação.
Os recursos eram entregues por
meio de doações oficiais, mas eram provenientes, segundo Machado, de propina
dos contratos da subsidiária da Petrobras. Sérgio Machado detalhou que Henrique
Alves costumava procurá-lo com frequência em busca de recursos para campanha.
Procurada na quarta-feira (15), a Galvão Engenharia diz que não vai se
pronunciar.
O procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, afirmou que há elementos da participação do agora ex-ministro do
Turismo em irregularidades apuradas pela Lava Jato e suspeita de recebimento de
propina "disfarçada de doações oficiais".
A informação consta de pedido
de abertura de inquérito enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no fim de
abril. O teor estava sob sigilo, mas foi revelado em reportagem do jornal
"Folha de S.Paulo". A TV Globo também obteve acesso aos dados.
G1
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