Ex-presidente da Câmara, Henrique Alves teria recebido, segundo Machado, R$ 1,55 milhão em doações eleitorais com recursos ilícitos.
Alves enviou ontem carta com o pedido de demissão ao presidente interino Michel Temer, afirmando que tomou a decisão de deixar a pasta para “não criar constrangimentos” ou “qualquer dificuldade” para o governo.
Citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e investigado na Operação Lava Jato, Henrique Alves disse acreditar que todas as denúncias contra ele “serão esclarecidas. ” “Confio nas nossas instituições e no nosso Estado Democrático de Direito. Por isso, vou me dedicar a enfrentar as denúncias com serenidade e transparência nas instâncias devidas”, disse na carta.
Henrique Alves é o terceiro ministro, após pouco mais de um mês do governo interino de Temer, a deixar o cargo. Romero Jucá, que foi ministro do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência, Fiscalização e Controle, saíram dos cargos após divulgação de trechos da delação de Machado, em áudio, em que eles criticavam a operação. Com a saída de Alves, o secretário executivo do ministério, Alberto Alves, assume interinamente a pasta.
Agência Brasil
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