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quarta-feira, 19 de maio de 2021

Vacina da Gripe ou vacina da Covid-19: qual tomar primeiro e qual o intervalo ideal entre elas?

O Sistema Único de Saúde (SUS) vive um momento desafiador, com duas grandes campanhas de vacinação em curso no Brasil: a da Gripe, realizada anualmente, e a da Covid-19, que acontece pela primeira vez após o surgimento do coronavírus Sars-CoV-2, em dezembro de 2019, na China. 

 
O Sistema Único de Saúde (SUS) vive um momento desafiador, com duas grandes campanhas de vacinação em curso no Brasil: a da Gripe, realizada anualmente, e a da Covid-19, que acontece pela primeira vez após o surgimento do coronavírus Sars-CoV-2, em dezembro de 2019, na China.

A realização simultânea dessas campanhas tem confundido a cabeça de algumas pessoas, que se veem na dúvida sobre a necessidade de tomar ambas as vacinas, qual delas priorizar, se é necessário fazer um intervalo entre as doses, entre outros aspectos. 

 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe estabeleceu um cronograma diferente neste ano justamente para tentar evitar que as fases tivessem choque com os públicos-alvos da Covid-19. 

 

Os idosos, que, normalmente, estão logo na primeira fase da imunização contra a Gripe, foram incluídos apenas na segunda. Já as gestantes, puérperas e crianças entre seis meses e seis anos saíram do terceiro para o primeiro grupo, ao lado dos profissionais de saúde e dos povos indígenas. 

 

É importante lembrar que a abertura de novos grupos, tanto na campanha da Gripe quanto na da Covid-19, não impede que os públicos de fases anteriores continuem se vacinando. 

 

Qual tomar primeiro?

Se você já tem a possibilidade de tomar a vacina contra a Covid-19, a preferência deve ser dada a ela, por ser um vírus novo e ter um cenário elevado de infecções.

 

Embora haja uma base de prioridade sugerida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), esses critérios, no momento, têm sido divergentes entre os estados e até mesmo entre cidades de uma única federação. 

 

Então, o ideal é que cada pessoa acompanhe o cronograma do município onde reside para saber em qual momento poderá receber o imunizante contra o coronavírus Sars-CoV-2. 

 

Caso você ainda não tenha passe-livre para tomar a vacina contra a Covid-19, mas esteja no grupo contemplado na campanha contra a Gripe, a indicação é para tomar logo esse imunizante. 

 

Gripe

Até o dia 8 de junho, têm direito a se vacinar contra a Gripe, pelo SUS, as pessoas acima de 60 anos, gestantes, puérperas, crianças entre seis meses e seis anos, profissionais de saúde, povos indígenas e professores das redes pública e privada. 

 

Composta por vírus inativado, a vacina aplicada pelo SUS é trivalente e protege contra os três tipos de vírus que mais circulam no hemisfério sul, sendo duas cepas de Influenza A e uma cepa de Influenza B. 

 

Vacinação contra a gripe

A vacina contra a Gripe também pode ser encontrada em clínicas particulares. Nesse caso, não há restrição de acesso por idade, comorbidades ou grupo profissional. 

 

Os imunizantes utilizados nessas unidades são, em geral, quadrivalentes (cobrem duas cepas de Influenza A e outras duas cepas de Influenza B) e custam entre R$ 120 e R$ 150. 

 

Intervalo entre doses 

Tanto no SUS quanto nas clínicas particulares, as doses da vacina contra a Gripe são únicas. Já contra a Covid-19, todos os imunizantes atualmente em uso no Brasil necessitam de duas doses. O que varia entre eles é o intervalo sugerido entre as doses. 

 

Para a CoronaVac, o intervalo varia entre 14 e 28 dias, enquanto as vacinas produzidas pela AstraZeneca/Oxford e pela Pfizer/BioNTech têm indicação de 12 semanas. 


Pode tomar as duas vacinas juntas?


Ministério da Saúde, entidades como a Sociedade Brasileira de Imunizações e gestões estaduais e municipais sugerem que seja dado um intervalo de 14 dias entre a aplicação da vacina contra a Gripe e a aplicação da vacina contra a Covid-19. 

 

Nesse caso, aquelas pessoas que estão recebendo a CoronaVac devem esperar a conclusão do esquema vacinal contra o coronavírus antes de tomar a vacina da Gripe. 

 

Já quem recebeu os imunizantes da AstraZeneca/Oxford ou da Pfizer/BioNTech pode tomar a vacina da Gripe no período de intervalo entre a primeira e a segunda dose, desde que respeite a recomendação de espaçar 14 dias (depois da primeira dose ou antes da segunda). 

 

Se você tomou a vacina contra a Gripe e o seu município liberou a aplicação da Covid-19 para o seu perfil, o ideal é aguardar os 14 dias antes de receber a primeira dose contra o coronavírus, independente de qual imunizante vier a ser utilizado. 

 

Essa indicação é feita porque ainda não têm estudos suficientes para garantir a segurança e, sobretudo, a eficácia das vacinas contra a Covid-19 quando tomadas de forma concomitante com outros imunizantes, além de facilitar o monitoramento dos eventos adversos após o uso desses imunizantes. 

 

Vale ressaltar que casos emergenciais, como a necessidade de vacina antirrábica ou de profilaxia pós-exposição, esses 14 dias de intervalo após a aplicação do imunizante contra a Covid-19 não devem ser considerados. 

 

Devo tomar as duas vacinas?

Se possível, sim, pois tanto o influenza quanto o coronavírus Sars-CoV-2 promovem doenças que afetam o sistema respiratório e podem, à primeira vista, ter quadros semelhantes. 

 

Gripe e Covid-19 podem ocasionar a chamada Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), gerando a necessidade de internação hospitalar. Assim, existe o risco de contrair o vírus influenza e, pelos sintomas, ser internado em uma ala para Covid-19.

 

Com a vacina, a tendência é que o paciente desenvolva quadros menos severos em ambas as doenças. Dessa forma, além de se proteger, ajuda a desafogar o sistema de saúde. 

 

Máscara sempre!


Nunca é demais lembrar que, mesmo quem tomou as duas doses da vacina contra a Covid-19, deve manter os protocolos sanitários para evitar infecção, como o uso correto de máscara, cobrindo boca e nariz, o distanciamento social e a higienização das mãos.

 

Se possível, dê prioridade às máscaras com tripla camada. A vacina diminui os riscos de desenvolver quadros graves da Covid-19, mas não impede que eles possam acontecer.


Folha de Pernambuco

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