No mês de fevereiro, a farmacêutica anunciou que os testes clínicos detectaram uma eficácia de 65,7% contra todos os casos sintomáticos da Covid-19, 28 dias após a aplicação da vacina. Nos casos graves, a eficácia é de 90,98%, quatro semanas depois de aplicada.
Como a Johnson & Johnson, Sputnik V e AstraZeneca, o imunizante é produzido a partir de um adenovírus não replicante (causador do resfriado comum), incapaz de causar doença às pessoas, que transporta pedaços do material genético do SAR/S-CoV-2.
A vacina é oferecida em apenas uma dose e foi desenvolvida em parceria com a Academia de Ciências Médicas Militares da China. Os ensaios clínicos da Convidecia, nome comercial da vacina, foram desenvolvidos com 30 mil pessoas em cinco países: Paquistão, Rússia, Chile, Argentina e México. Os dados desses estudos serão analisados pela Anvisa.
China, Malásia, Indonésia, Paquistão de México já tiveram uso emergencial aprovado. A agência tem sete dias úteis para responder ao pedido.
No Twitter, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, anunciou o avanço da negociação entre países e ressaltou que o governo chinês está "comprometido a continuar e ampliar a parceria de vacinas".
A vacina Cansino, eficaz com só uma dose, está sendo aplicada em🇨🇳. O laboratório chinês Cansino jà entrou contato com Min. de Saúde 🇧🇷 e presentou o pedido à Anvisa para autorização de uso emergencial no🇧🇷. 🇨🇳 está comprometido em continuar e ampliar a parceria de vacinas com🇧🇷. pic.twitter.com/q2BHw7et04
— Yang Wanming (@WanmingYang) May 19, 2021
Correio do Povo
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