A ideia é apresentar uma ADPF, questionando a competência da CPI da Pandemia para convocar chefes do Poder Executivo estadual para prestar depoimento.
O movimento é feito em conjunto. Embora nove governadores tenham sido convocados até agora, outros chefes de executivo se adiantaram para dar mais força à ação.
Até agora, segundo apurou a CNN , pelo menos 19 governos estaduais devem participar da ofensiva judicial. O governador do Piauí, de Wellington Dias (PT), confirmou à reportagem que a expectativa é de que a medida seja apresentada nesta tarde.
“Devemos ajuizar agora à tarde”, disse o petista. “E está aberto a adesão, mas já são mais de 19 estados”, acrescentou. A informação foi confirmada também pelos governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e do Pará, Helder Barbalho – ambos do MDB. A ação conta com as assinaturas dos governadores:
- Amazonas – Wilson Lima (PSC)
- Amapá – Waldez Góes (PDT)
- Bahia – Rui Costa (PT)
- Distrito Federal – Ibaneis Rocha (MDB)
- Goiás – Ronaldo Caiado (DEM)
- Maranhão – Flávio Dino (PCdoB)
- Pará – Helder Barbalho (MDB)
- Pernambuco – Paulo Câmara (PSB)
- Piauí – Wellington Dias (PT)
- Rio de Janeiro – Cláudio Castro (PL)
- Santa Catarina – Carlos Moisés (PSL)
- Roraima – Antonio Denarium (sem partido)
- São Paulo – João Doria (PSDB)
- Sergipe – Belivaldo Chagas (PSD)
- Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSDB)
- Rondônia – Coronel Marcos Rocha (PSL)
- Alagoas – Renan Filho (MDB)
- Tocantins – Mauro Carlesse (PSL)
- Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB)
As ações devem ser responsáveis pelas procuradorias-gerais estaduais. Os governadores vinculados ainda não definiram se apresentarem apresentar, posteriormente, mandados de segurança, para evitar serem penalizados caso não compareçam ao depoimento.
A expectativa é que os depoimentos dos governadores convocados ocorram no final do mês que vem, segundo integrantes do chamado G7, grupo de senadores de independentes e independentes.
CNN Brasil
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