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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

WhatsApp, Instagram e TSE fecham acordo contra fake news; Telegram fica de fora

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fechou um acordo com as principais plataformas e redes sociais para combater fake news sobre às Eleições 2022. Facebook, WhatsApp, Instagram, YouTube, Google, Twitter, TikTok e Kwai se comprometeram com a Corte para combater a desinformação. Novamente, o Telegram ficou de fora da mesa de negociação. Por enquanto, o mensageiro não respondeu aos ofícios da Justiça Eleitoral.

O acordo será firmado pelo TSE na manhã desta terça-feira (15), em reunião entre o minstro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, e representantes de Facebook, WhatsApp, Instagram, Google, Twitter, Tiktok e Kwai.

Durante as eleições municipais de 2020, plataformas como Facebook, Twitter e Google já haviam firmado um acordo semelhante para combater desinformação relacionada ao pleito daquele ano. Em setembro, por exemplo, o WhatsApp fez uma parceria com a Corte contra a circulação de fake news dentro de conversas, e hospedou um bot do TSE para que eleitores tirassem dúvidas sobre votação, candidatos, entre outros aspectos da disputa. Esse chatbot será reativado em 2022.

 

Recentemente, o TSE fez uma parceria com o WhatsApp para coibir disparos em massa. O envio de mensagens com fake news e propagandas eleitorais para milhares de eleitores foi um dos principais problemas das eleições de 2018, algo que a Corte quer evitar para a disputa deste ano.

 

Telegram pode ser banido no Brasil e fica fora do acordo

 

O Telegram não sentou à mesa junto às plataformas para fazer o acordo com o TSE. O mensageiro, instalado em mais de 53% dos smartphones de brasileiros, vem ignorando ofícios da Justiça Eleitoral desde janeiro.

 

Na época, Barroso afirmou que o aplicativo tem um “rápido crescimento no Brasil”, mas que “no entanto, é por meio dele que muitas teorias da conspiração e informações falsas sobre o sistema eleitoral estão sendo disseminadas sem qualquer controle.”

 

Barroso chegou a enviar um ofício à sede do Telegram em Dubai, mas a carta foi devolvida porque os Correios não encontraram um responsável para receber o documento.

 

Com o envio do ofício, Barroso requisitou que Pavel Durov, fundador e presidente do Telegram, marcasse uma reunião entre representantes do mensageiro no Brasil e com membros do TSE.

 

Ontem, o presidente do TSE e ministro do STF afirmou em entrevista que o Telegram pode ser banido no Brasil, ao constatar que qualquer plataforma que opere durante o período eleitoral está sujeita “à legislação e determinações da Justiça brasileira”.

 

Facebook e TikTok terão mais medidas contra fake news

 

A chefe de Políticas Públicas do Instagram, Natália Paiva, afirmou durante o encontro com Barroso que tanto o Facebook quanto o Instagram irão colocar um aviso no feed no dia das votações para que usuários de 16 anos votem na data. Ele será em forma de um megafone.

 

A Meta, que controla WhatsApp, Instagram e Facebook, também terá um canal exclusivo de denúncias de conteúdos irregulares sobre o processo eleitoral. “Como um santinho com o número errado do candidato, ou propaganda que aponte para o dia errado da votação”, exemplificou Natália.

 

O TSE também terá acesso à API da Biblioteca de Anúncios, o que vai permitir uma pesquisa mais refinada, feita a partir de palavras-chave, para encontrar anúncios irregulares.

 

O TikTok vai incluir seu próprio botão para denunciar conteúdo enganoso sobre as eleições ao TSE. A plataforma irá incluir uma página que vai informar eleitores sobre as Eleições de 2022, que poderá ser acessada pela aba “Descobrir” dentro do app, ou por meio da página de busca. “Vídeos identificados como sendo relacionados às eleições terão uma etiqueta que irão redirecionar as pessoas para essa página”, comentou Fernando Gallo, chefe de Políticas Públicas do TikTok.


TecnoBlog

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