O governo do Rio Grande do Norte apresentou, nesta terça-feira (28), uma nova proposta para a implantação do reajuste do piso salarial dos professores. A governadora Fátima Bezerra (PT) participou da audiência com representantes da categoria, em greve desde o dia 7 de março.
De acordo com a proposta, todos os educadores que estão abaixo do piso teriam, de maneira imediata, a aplicação de reajuste de 14,95%, com efeito retroativo a janeiro de 2023.
Para os demais, implantação seria de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, totalizando 14,95%.
Já o pagamento do retroativo ocorreria em oito parcelas com início em maio de 2024. A paridade entre ativos, aposentados e pensionistas será mantida, segundo afirmou o governo ao sindicato que representa os professores.
Piso salarial dos professores: entenda como funciona e se estados e municípios são obrigados a seguir reajuste
Além do piso, outros pontos de pauta foram discutidos, como os projetos de leis do Porte das Escolas e do Tempo Integral, a publicação da comissão destinada a organização do novo concurso público para a rede estadual de educação e o plano de carreira dos profissionais de Educação.
Após o encontro, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte) informou que vai realizar uma assembleia nesta quarta-feira (29) para definir o posicionamento da categoria em relação à proposta apresentada pelo governo e sobre os rumos da greve.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou em janeiro o reajuste de quase 15% no piso salarial dos professores, passando de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.
O reajuste gerou críticas principalmente de municípios, que dizem que não tem como pagar o novo aumento. O impacto para as prefeituras do RN é de R$ 222 milhões, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
G1RN
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