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quinta-feira, 16 de março de 2023

Governo do RN não cogita decreto de emergência na segurança pública


 O Governo do Rio Grande do Norte não está analisando a possibilidade de decretar emergência na área de Segurança Pública. De acordo com o procurador-geral do Estado e ex-vice-governador, Antenor Roberto, a relação do Executivo estadual com o Ministério da Justiça demonstra que não é necessária a medida.

Com os diversos ataques realizados no estado desde a madrugada da terça-feira (14), o Governo do Estado tem estreitado o contato com o Ministério da Justiça para o reforço na Segurança Pública, que disponibilizou apoio através da Força Nacional e de homens da Força de Cooperação Penitenciária. Para o procurador, as medidas têm ocorrido de maneira célere.

"A governadora reuniu com os chefes de poderes, mas no sentido de compartilhar informações e instalar um gabinete de crise. Como nós restabelecemos o relacionamento institucional e o Ministério da Justiça tem demonstrado a disposição e colaboração, as demandas estão sendo atendidas. Ocorre o federalismo de cooperação, que é a nova tônica nesse momento do país", explicou Antenor Roberto, informando ainda que novos homens das forças de segurança chegarão ao Rio Grande do Norte entre esta quinta e a sexta-feira (17).

Apesar do apoio do Ministério da Justiça através da Força Nacional, a classe política do Rio Grande do Norte, especialmente a oposição a Fátima Bezerra, tem cobrado a presença do Exército no estado. Não há, porém, tratativas públicas nesse sentido, até o momento. A última vez que o Exército esteve nas ruas do Rio Grande do Norte para a garantia da ordem foi em janeiro de 2017, durante a gestão do ex-governador e atual deputado federal Robinson Faria (PL).

À época, Robinson assinou um decreto de situação de emergência na Segurança Pública do estado, devido ao aumento da violência e da criminalidade.

O decreto autorizou a adoção de medidas emergenciais para combater a criminalidade, como a convocação de policiais da reserva, a contratação de agentes temporários e a realização de operações conjuntas com as forças armadas. O objetivo era tentar conter a onda de violência que atingia o estado, com o aumento de homicídios, roubos e assaltos, principalmente após a rebelião de Alcaçuz.

No entanto, o decreto de emergência foi alvo de críticas por parte de algumas entidades de direitos humanos, que consideraram que as medidas adotadas poderiam violar os direitos dos cidadãos. Além disso, alguns especialistas em segurança pública argumentaram que as medidas emergenciais não seriam suficientes para resolver os problemas estruturais da segurança pública no estado.

Ceará Mirim Livre

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