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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ROSALBA: Uma decisão sensata

"Se aparecer alguma coisa, entrego ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público. Não posso perder tempo com isso não", declarou a governadora eleita Rosalba Ciarlini.

Ela respondia a uma indação no blog de Thaisa Galvão, sobre a suposta intenção de fazer uma auditoria nas contas do Poder Executivo Estadual.

Trata-se de uma opinião absolutamente sensata.

Não exatamente por que tudo esteja transparente, correto, legal.

Mas que não é função de um novo governante sair caçando bruxas.

Isso é um atraso, um retrocesso, um jeito de conviver na democracia nos moldes de um delegado de polícia de antigamente.

Com isso Rosalba ganha tempo para domar a máquina estadual, tentará responder mais rapidamente aos desejos e aspirações dos eleitores que votaram nela, envia a missão para os órgãos responsáveis pela observação das contas e ainda economiza uma grana, pra não pagar uma auditoria internacional.

Isto custa caro, tem que licitar, leva um tempo danado e o noticiário ficará sendo alimentado por cada uma das supostas folhas encontradas.

E ficam adubando escândalos midiáticos no varejo.

Ministério Público, Tribunal de Contas, Poder Judiciário receberão as informações e farão suas análises e julgamentos.

Se houver exigência de um julgamento político, a Assembleia Legislativa está aí para abrir uma CPI, por exemplo.

A vitória eleitoral não deve transformar o vitorioso num verdugo com a chibata na mão, açoitando os desafetos.

A vitória entrega outras tarefas mais nobres a quem vai governar.

Sem, contudo, conviver com a improbidade, negar a existência das falhas legais, valer-se do silêncio para encobrir desvios.

Acerta a nova Governadora, a bordo da experiência de ter sido três vezes prefeita de Mossoró.

Do blog FATOR RRH

Um comentário:

  1. Caro Jornalista,


    Nos cursos de Filosofia e de Ciencias Sociais , há matérias que abordam o sentido da Política , matérias como " Ética e Filosofia Política " ( onde a palavra ética não está por acaso , o que pode parecer curioso hoje em dia ) e " Sociologia e Política ", entre outras .

    Em suma , significa isto : o reconhecimento de que, uma vez que não há , por definição , " Política exclusivamente individual " , toda ação política necessariamente envolve outros . Por envolver mais de um indivíduo , estamos falando de RELACIONAMENTOS . Como estes relacionamentos envolvem inúmeros aspectos sociais e até aspectos da , digamos , entre aspas , " natureza humana ", é natural que envolvam coisas as mais diversas como empatias , acordos , compromissos , retribuições , responsabilidades , negociações, direitos e deveres , etc. Enfim, além do compromisso óbvio para com uma comunidade ou uma sociedade inteira e para com os princípios e valores defendidos , uma infinidade de outras coisas sempre está em jogo . De fato , e após muitas coisas que ocorreram em nosso país após a redemocratização , não é muito difícil imaginar um político " relativamente bem intencionado " , precisando trair uma promessa ou um de seus princípios , para manter , por exemplo , outras 2 promessas e outros 2 princípios tão ou mais importantes .


    O famoso " problema do rabo" , o problema do " rabo preso " , pode ter aspectos " mais" ou " menos" nobres . O exemplo acima seria um exemplo de algo relativamente " mais nobre" . Como exemplos " mais nobres " ( com muita enfase nas aspas ) , pode-se , por exemplo, não tomar uma decisão válida porém de menor importancia , em benefício de um todo , em função de coisinhas menores, de simpatias pessoais , de pena ( "dó" ) , de histórias vividas em conjunto , de reconhecimento por feitos passados , de afinidades ideológicas , etc. Mas pode-se fazer exatamente o mesmo e envolvendo questões de extrema importancia , por sexo, status , poder , dinheiro . Parece haver vários tipos de "rabo" e , por isto, haveria vários tipos de " rabo preso" . Até há " rabo preso consigo mesmo " , uma situação muito peculiar , como se um cão conseguisse morder e segurar o próprio rabo . Ocorre nos casos em que o político toma ou deixa de tomar atitudes em função da necessidade de manter algum tipo de coerencia , simplesmente para não assumir um erro ou uma mudança , ou para não ser taxado de " vira casaca" ou mentiroso , ou para mostrar que continua " pensando igual " por estar acompanhado das mesmas pessoas ;enfim, apenas para exibir , publicamente , algum tipo de coerencia em suas atitudes .

    O que concluir disto ? Haveria muito o que dizer mas queremos tocar num ponto . Uma das maiores habilidades para um político que se pretenda , digamos , " minimamente digno "( caso isto faça sentido ) , está em saber o quanto de " metragem de rabo preso " ele pode ter , em função dos princípios e valores que defende e das pessoas que representa . Esta é uma questão absolutamente chave .

    E onde a Sª Governadora entra nisso ? Ao colocar panos mornos em sua atitude que seria entrega ao ministério público e divulgar os erros cometidos no governo passado. Estaria ela fazendo o que todos devem fazer.

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