Os investimentos em segurança
vão crescer em 2017 a depender do que foi orçado na LOA. A Secretaria de Segurança
Pública (Sesed) poderá gastar até R$ 345,8 milhões, contra os R$ 299,7 milhões
deste ano. O crescimento fica na casa dos 15%. Esses valores não levam em conta
os gastos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, que crescerão 6,4% e
6,8%, respectivamente. O orçamento dos militares, inclusive, é mais que o dobro
da Secretaria: a Polícia Militar terá R$ 684,7 milhões e o Corpo de Bombeiros,
R$ 60,5 milhões. Juntos, os investimentos chegarão a 1,09 bilhão.
Para conseguir aumentar os
custos em alguns lugares, entretanto, a matemática e a crise econômica exigem
tirar de outros. Além da Saúde e
Educação, que foram citadas no início da reportagem, o governo diminuirá os
orçamentos da Vice-governadora (-30,6%); da Secretaria de Agricultura, Pecuária
e Pesca (-11,67); da Fundação José Augusto – Cultura (-15,4%); Universidade
Estadual do Rio Grande do Norte – UERN (-3,6%); do Instituto de Pesos e Medidas
– Ipem (33,2%); Secretaria de Tributação (-11%); da Agência Reguladora de
Serviços Públicos – Arsep (-5,5%); do Instituto de Gestão das Águas – Igarn
(-9,5%); Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente - Idema
(-35%); Secretaria de Turismo (-48%), Empresa Potiguar de Promoção Turística –
Emprotur (-6,1%) e a Secretaria de Esporte e Lazer (-7%).
Folha
O gasto do governo do Rio
Grande do Norte com a folha de pessoal e encargos sociais, que só havia
crescido 0,49% entre 2015 e 2016, terá um aumento de 20,7% no próximo ano. O
valor de R$ 6,6 bilhões consumidos em 2015 saltará em 2017 para R$ 8,08 bilhões.
Conforme dados da Searh, a folha do Estado abrange 104.451 servidores, dos
quais 56.913 ativos.
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