Em um dia de turbulência no
mercado financeiro, a moeda norte-americana teve a maior alta diária em mais de
três meses e fechou acima de R$ 3,15. O dólar comercial encerrou esta
quinta-feira (2) vendido a R$ 3,151, com alta de R$ 0,058 (1,88%), a maior subida
para um dia desde 1º de dezembro (2,4%). A cotação está no maior nível desde 26
de janeiro (R$ 3,152).
A divisa operou em alta
durante todo a sessão, mas intensificou o ritmo de valorização no fim da manhã,
após a apresentação de estatísticas sobre o mercado de trabalho nos Estados
Unidos. O Departamento de Trabalho norte-americano informou que o número de
pedidos de auxílio-desemprego no país atingiu o menor nível em 44 anos na
semana passada.
O bom desempenho do mercado de
trabalho nos Estados Unidos aumenta a probabilidade de que o Federal Reserve
(Fed, Banco Central do país) aumente os juros básicos da maior economia do
planeta na próxima reunião. Taxas mais altas nos países desenvolvidos acarretam
a retirada de capitais de países emergentes, como o Brasil, pressionando para
cima a cotação do dólar.
No mercado de ações, o dia foi
de perdas. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou o dia
com queda de 1,69%, aos 65.855 pontos. As ações da Petrobras, as mais
negociadas, tiveram forte retração. Os papéis ordinários (com direito a voto em
assembleia de acionistas) despencaram 3,53%. As ações preferenciais (com
preferência na distribuição de dividendos) caíram 2,64%.
Agência Brasil/Prensa Latina
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